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Um professor de Educação Física de uma escola pública na Virgínia, nos Estados Unidos (EUA), foi afastado após criticar a nova política escolar que diz que educadores devem se referir aos alunos pelos pronomes que se alinham com sua identidade de gênero.
As informações são da NBC. Em uma reunião do conselho escolar do condado de Loudoun, em 25 de maio, Byron Tanner Cross disse que essa política iria contra suas crenças religiosas.
“Amo todos os meus alunos, mas nunca mentirei para eles, independentemente das consequências”, disse o professor durante a reunião, que foi gravada. “Sou professor, mas primeiro sirvo a Deus. Não vou afirmar que um menino biológico pode ser uma menina e vice-versa porque é contra minha religião, é mentir para meu filho, é abuso para uma criança”, continuou o professor.
Dois dias depois da reunião, o professor recebeu uma carta informando que estava sendo colocado em licença administrativa remunerada. Uma investigação para apurar a conduta do professor também foi aberta pela escola.
O caso chamou a atenção da Alliance Defending Freedom, maior entidade de juristas cristãos do mundo.
“As escolas públicas não podem obrigar os professores a expressar crenças ideológicas que eles não possuem. Não tem sentido suspender alguém simplesmente por fornecer sua opinião respeitosamente em uma reunião pública”, disse Tyson Langhofer, diretor da ADF, de acordo com o jornal.