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O Peru foi às urnas neste domingo (06) eleger o novo presidente do país. Mas as eleições presidenciais peruanas, que dividiram o país em dois polos opostos, não devem ter um ganhador claro até o último minuto.
A espera de resultados oficiais pode demorar até a quarta-feira, mas as primeiras pesquisas de boca de urna dão um empate técnico entre o esquerdista Pedro Castillo e a conservadora Keiko Fujimori. Entretanto, as pesquisas confirmam a tendência de alta da candidata na reta final da campanha.
Segundo levantamento da Ipsos para a América TV, na qual foram entrevistadas 30.000 pessoas, Fujimori obteve 50,3% dos votos, contra 49,7% de Castillo. Apenas seis décimos de diferença, que pode ser considerada dentro da margem de erro estatístico de cerca de 3 pontos percentuais. A margem de erro é muito grande para um resultado tão apertado.
No 1º turno, realizado no dia 11 de abril, o professor rural saiu vencedor com 19% dos votos, seguido pela filha do autocrata Alberto Fujimori, que recebeu 13% dos votos. O candidato que vencer as eleições terá que enfrentar o desafio de governar um país altamente polarizado pela situação política e mergulhado em uma profunda crise institucional, econômica e de saúde agravada pela pandemia.
Keiko Fujimori, candidata conservadora que concorre pela 3ª vez em uma eleição presidencial, recebeu o resultado da votação na sede de seu partido, em Lima, na capital. Pedro Castillo em Tacabamba, nas montanhas, na zona rural peruana. Dois lugares diferentes para observar o país. E as diferenças regionais também impactaram os resultados em cada área.
Keiko Fujimori aposta na reconciliação para levar os conservadores de volta ao poder.