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Até o início de 2022, o número de emigrações venezuelanas pode chegar a sete milhões de pessoas. A quantidade supera o êxodo da Síria (6,7 milhões), considerado o maior do mundo. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (29) e aparecem no relatório do Grupo de Trabalho da Organização dos Estados Americanos para a Crise de Migrantes e Refugiados Venezuelanos.
A equipe é coordenada por David Smolansky, que nasceu no país sul-americano. Ele assegura que existem mais de 5,6 milhões de migrantes e refugiados da Venezuela — número que corresponde a 18% da população local. “É a maior crise de exilados da história da região”, declarou
. De setembro de 2020 para cá, cerca de 700 a 900 pessoas fugiram diariamente por vias irregulares, enfrentando rotas marítimas ou trilhas perigosas.
O principal destino é a Colômbia, que já conta mais de 1,7 milhão de venezuelanos no seu território, seguida por Peru (1,05 milhão), Estados Unidos (465 mil), Chile (457 mil) e Equador (431 mil).