Policiais evacuaram prédios próximos ao Capitólio dos EUA na quinta-feira enquanto negociavam com um homem que disse ter uma bomba em sua caminhonete, bloqueando uma área que foi palco de violência em massa há oito meses.
“A revolução está acontecendo, está aqui”, disse o homem, que parecia estar segurando uma grande lata de metal no colo. “Estou tentando falar com o (presidente dos EUA) Joe Biden.”
A Suprema Corte também foi evacuada por recomendação da Polícia do Capitólio dos EUA em meio a relatos de uma ameaça de bomba , de acordo com um porta-voz do tribunal, que está fechado ao público por causa do Covid-19.
Os oficiais enviaram atiradores para a área depois que os oficiais viram o homem segurando o que parecia ser um detonador dentro da picape, que não tinha placas. O Congresso está em recesso esta semana, mas funcionários foram vistos saindo da área calmamente sob a orientação das autoridades.
Negociadores da polícia se comunicavam com ele enquanto ele escrevia notas e as mostrava às autoridades de dentro do caminhão, segundo três pessoas que não foram autorizadas a discutir publicamente o assunto e falaram sob condição de anonimato. Eles estavam tentando determinar se era uma bomba operável, disseram as autoridades.
“Meus negociadores estão trabalhando arduamente para tentar encontrar uma solução pacífica para este incidente”, disse o chefe de polícia do Capitólio dos Estados Unidos, J. Thomas Manger. “Estamos tentando obter o máximo de informações possível para encontrar uma maneira de resolver isso pacificamente.”
O chefe de polícia do Capitólio, J. Thomas Manger, disse aos repórteres que o homem dirigiu uma caminhonete preta na calçada em frente ao edifício Jefferson da biblioteca às 9h15 da manhã, hora do Leste, e disse a um policial que tinha uma bomba. O policial disse que o homem tinha o que parecia ser um detonador nas mãos.
Manger disse que as negociações com o homem estão em andamento.
“Meus negociadores estão trabalhando duro para tentar uma solução pacífica para este incidente”, disse ele.
Manger disse que a polícia não sabe quais são os motivos do homem, mas eles têm “um nome possível”.