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As eleições parlamentares da Alemanha estão em andamento e apenas uma coisa é certa: a era da chanceler Angela Merkel, que está no poder há 16 anos, está chegando ao fim. A corrida por seu sucessor continua em aberto. Dois partidos lutam por cima: a União Democrática Cristã de centro-direita de Merkel e o Partido Social-Democrata de centro-esquerda. Os verdes aparecem atrás nas pesquisas, mas continuam sendo um grande fator nos possíveis esforços pós-eleitorais para formar um governo de coalizão.
As previsões iniciais apontam para um resultado apertado. As pesquisas na Alemanha foram encerradas em uma das eleições mais imprevisíveis de sua história recente, com os conservadores de Angela Merkel e os social-democratas de centro-esquerda em uma disputa acirrada pela coroa enquanto ela se prepara para deixar o palco político.
Dezenas de milhões de eleitores dirigiram-se às seções eleitorais no domingo para determinar o próximo governo do país e o chanceler que o liderará.
A votação terminou, com as pesquisas mostrando uma disputa muito acirrada entre os democratas-cristãos de Merkel e os sociais-democratas rivais.
A eleição é a primeira desde a reunificação do condado em 1990 que Merkel não concorrerá como candidata.
Os democratas-cristãos (CDU) Armin Laschet e os social-democratas (SPD) Olaf Scholz são os pioneiros na corrida para substituir Merkel como a próxima chanceler do país, enquanto ela se prepara para deixar o cargo após 16 anos no poder.
Os primeiros resultados projetados colocam o bloco conservador de Laschet um pouco atrás dos social-democratas. O bloco CDU / CSU obteve 25% dos votos, seu resultado mais fraco em uma eleição federal do pós-guerra.
“O SPD tem mandato para governar. Queremos que Olaf Scholz seja o chanceler ”, disse o secretário-geral do SPD, Lars Klingbeil, logo após as primeiras eleições.
Laschet disse que seu partido não ficou satisfeito com os resultados das eleições, mas que faria todo o possível para construir um governo liderado pelos conservadores.