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China diz que discurso da presidente de Taiwan “incita confronto”

A China não gostou do discurso do dia nacional de Taiwan, o qual a presidente Tsai Ing-wen disse que seu governo não se curvará à pressão de Pequim e continuará a reforçar as defesas da ilha para proteger seu modo de vida democrático.

O Escritório de Assuntos de Taiwan da China disse neste domingo (10) que o discurso de Tsai incitou o confronto e distorceu os fatos, acrescentando que buscar a independência de Taiwan fecha as portas para o diálogo. Pequim considera Taiwan uma província separatista.

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As palavras fortes de Tsai no domingo vieram um dia depois que o presidente chinês, Xi Jinping, prometeu mais uma vez realizar a “reunificação pacífica” com o território autogerido.

“Ninguém deve subestimar a forte determinação, vontade e capacidade do povo chinês de salvaguardar a soberania nacional e a integridade territorial”, disse Xi.

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Falando na manhã de domingo, Tsai disse que Taiwan continuará reforçando suas defesas para garantir que ninguém force a ilha a aceitar o caminho que a China traçou, sem oferecer liberdade nem democracia, e repetiu o apelo por negociações com Pequim.

Crescente pressão militar

Taiwan está sob crescente pressão militar e política para aceitar o governo de Pequim, incluindo repetidas incursões da força aérea chinesa na zona de identificação de defesa aérea de Taiwan.

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Falando no centro de Taipei nas celebrações do dia nacional da ilha, que incluiu uma rara demonstração das capacidades de defesa de Taiwan, Tsai disse que seu governo não vai “agir precipitadamente”, mas “não deve haver absolutamente nenhuma ilusão de que o povo taiwanês se curvará à pressão”.

O discurso foi seguido pelo desfile de uma variedade de armamentos, incluindo lançadores de mísseis e veículos blindados, enquanto jatos de combate e helicópteros voavam no alto.

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A demonstração de poder aéreo foi seguida por um grupo de tanques e caminhões CM32 que transportavam sistemas de mísseis.

Conhecida formalmente como República da China (ROC), Taiwan é uma ilha governada democraticamente que fica a cerca de 161 km (100 milhas) da costa da China continental.

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A China reivindica Taiwan como parte de seu território nacional, embora a ilha tenha autogovernado desde que se separou do continente comunista em 1949, após uma longa guerra civil.

A presidente Tsai, de 65 anos, é considerada separatista por Pequim por sua recusa em reconhecer que Taiwan faz parte de “uma só China”.

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Rob McBride, da Al Jazeera, relatando de Hong Kong, descreveu o discurso de Tsai como “desafiador” e disse que ele refletia “a visão prevalecente em Taiwan no momento, onde a maioria das pessoas é igualmente resistente ao aumento da pressão da China continental”.

“A reunificação com Taiwan tem sido o objetivo dos presidentes chineses desde a formação da República Popular da China e Xi está determinado a conseguir isso sob sua liderança”, disse McBride.

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Pequim prometeu colocar a ilha sob seu controle pela força militar, se necessário.

 

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FONTE : AL JAZEERA E AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

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