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COP26: Países pobres precisam de US$ 1 trilhão por ano, diz ONU

FOTO: FREEPIK

A luta contra a crise climática exigirá investimentos de US$ 1 trilhão por ano nos países em desenvolvimento. É o que diz o enviado das Nações Unidas (ONU) para finanças e clima, Mark Carney, que discursou nesta quarta-feira (3) na COP26, em Glasgow.

Segundo o economista canadense, é preciso criar “novas estruturas de finanças mistas e plataformas para unir público e privado”. “São necessários US$ 1 trilhão de investimentos por ano nos países em desenvolvimento”, quantificou.

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Se nos dois primeiros dias de novembro a cúpula climática da ONU foi dedicada aos pronunciamentos de chefes de governo e de Estado, a quarta-feira se concentra nos debates sobre o financiamento das ações contra o aquecimento global.

O Acordo de Paris, assinado em 2015, prevê um fundo de pelo menos US$ 100 bilhões por ano para países em desenvolvimento, mas até hoje esse instrumento não saiu do papel.

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“Em 2015, em Paris, não havia consciência no sistema financeiro sobre a necessidade de agir sobre o clima. O objetivo da COP26 é fazer com que todas as decisões financeiras no mundo tenham o clima por trás, os investimentos verdes podem aumentar o PIB global em 2%”, afirmou Carney, que é proveniente do mercado financeiro.

Outro tema econômico em discussão na cúpula de Glasgow é a precificação dos créditos de carbono, ativos pensados para recompensar países que superem suas metas de redução das emissões de gases do efeito estufa.

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Esse instrumento também está previsto no Acordo de Paris, mas até hoje a comunidade internacional não chegou a um consenso sobre sua regulamentação nem sobre o preço dos créditos.

“Acreditamos que impor um preço do carbono em nível internacional seja muito importante”, afirmou nesta quarta a diretora do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva. De acordo com ela, o valor de US$ 65 por tonelada em 2030 seria “equilibrado e pragmático”.

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*Com informações de ANSA

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