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Deputado americano Paul Gosar é censurado e removido de comissões por postar vídeo violento

A Câmara dos Estados Unidos votou na quarta-feira (17) para censurar e remover o deputado Paul Gosar, do Arizona, de suas duas atribuições no comitê, marcando a segunda vez neste ano que a câmara liderada pelos democratas tomou medidas punitivas contra um membro republicano por retórica inflamada ou postagens online.

O congressista de seis mandatos foi criticado por compartilhar um violento vídeo animado em suas redes sociais que foi editado para retratá-lo matando a deputada democrata Alexandria Ocasio-Cortez de Nova York e atacando o presidente Joe Biden. Gosar não se desculpou pelo conteúdo, mas retirou o vídeo e disse que não tolera a violência. Enquanto os republicanos procuravam lidar com o assunto em particular, os democratas rapidamente se uniram em torno de uma rara resolução de censura.

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Em uma votação quase partidária, 223-207, a Câmara aprovou a resolução que também retira Gosar de suas atribuições no Comitê de Recursos Nacionais e no Comitê de Supervisão e Reforma – um painel no qual Ocasio-Cortez também serve. Apenas dois republicanos apoiaram a resolução: a deputada Liz Cheney de Wyoming e o deputado Adam Kinzinger de Illinois. E um republicano, o deputado David Joyce, de Ohio, votou presente.

Gosar, membro do conservador House Freedom Caucus, se torna o primeiro legislador a ser censurado em mais de uma década, após a censura de 2010 do falecido deputado democrata Charlie Rangel de Nova York por uma violação de ética. A censura é uma condenação pública e formal, mas não remove membros do cargo. Como é habitual em uma resolução de censura, espera-se que o membro fique no “poço” ou no centro da Câmara e ouça o orador lê-lo em voz alta.

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“Quando um membro usa sua plataforma nacional para encorajar a violência, tragicamente as pessoas ouvem essas palavras e podem agir de acordo com elas”, disse a presidente da Câmara, Nancy Pelosi, da Califórnia. “Trata-se de assédio no local de trabalho e violência contra as mulheres.”

“É triste que toda esta Câmara deva dar este passo por causa da recusa da liderança do outro partido”, acrescentou.

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