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Primeira-ministra da Suécia renuncia horas após ser eleita 1ª mulher ao cargo

A social-democrata Magdalena Andersson renunciou ao cargo de primeira-ministra da Suécia nesta quarta-feira, 24, horas depois de ter sido eleita pelo Parlamento para governar o país.

A decisão foi anunciada após o fracasso na aprovação de sua Lei Orçamentária e da saída do Partido Verde da coalizão de governo. “Existe uma prática constitucional que diz que uma coalizão deve renunciar quando um partido sai”, disse Andersson.

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“Não quero liderar um governo que tenha a legitimidade questionada”, acrescentou. Seu plano é conseguir um novo mandato, mas desta vez como chefe de um governo englobando apenas o Partido Social-Democrata.

Andersson já havia sido eleita por margem mínima no Parlamento na manhã desta quarta-feira. Dos 349 deputados, 174 votaram contra a social-democrata, e 117, a favor, enquanto 57 se abstiveram e um não participou.

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No sistema sueco, um premiê não precisa contar com maioria parlamentar, desde que a maior parte – 175 deputados – não seja contra. Como os sociais-democratas têm apenas 100 assentos no Parlamento, Andersson precisará que outros 75 deputados se abstenham no próximo voto de confiança.

A premiê havia conseguido chegar ao poder graças a um acordo de última hora com o Partido da Esquerda para aumentar as aposentadorias, mas o compromisso fez o pequeno Partido do Centro retirar o apoio à Lei Orçamentária. Dessa forma, o Parlamento acabou aprovando um orçamento alternativo apresentado pela oposição.

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O golpe final no governo foi dado pelo Partido Verde, que disse que não toleraria trabalhar com uma Lei Orçamentária escrita pela oposição em aliança com a extrema direita, texto que inclui corte de impostos para a indústria do petróleo.

*Com informações de Ansa

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