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Ansa- A Comissão Europeia adotou nesta terça-feira (21) regras que vão tornar o certificado sanitário da Covid-19 do bloco válido para viagens durante nove meses após a conclusão do esquema de vacinação primário.
O anúncio foi feito por um porta-voz da Comissão Europeia, que ressaltou que “as novas regras vão garantir que as restrições sejam baseadas nas evidências científicas disponíveis”. A expectativa é de que a medida entre em vigor a partir de 1º de fevereiro para os 27 países-membros.
“Um período de aceitação claro e uniforme para os certificados de vacinação garantirá que as medidas de viagem continuem a ser coordenadas, conforme solicitado pelo Conselho Europeu após a última reunião em 16 de dezembro”, explicou.
De acordo com a UE, “a coordenação contínua é essencial para o funcionamento do mercado único e dará clareza aos cidadãos no exercício do seu direito à livre circulação”.
“O certificado digital da Covid-19 é considerado uma história de sucesso da UE e continua a facilitar viagens seguras para os cidadãos em toda a União Europeia durante a pandemia”, acrescenta a nota.
Até agora, 60 países e territórios em cinco continentes aderiram ao sistema, sendo que na Europa 807 milhões de passes sanitários já foram emitidos. “O certificado permanecerá válido por um período de carência de mais três meses, além desses seis meses, para garantir que as campanhas nacionais de vacinação possam se adaptar e que os cidadãos tenham acesso às doses de reforço”, conclui o porta-voz.
Ao todo, sete países da UE – Itália, Grécia, Irlanda, Portugal, Letônia, Chipre e Áustria – estão atualmente exigindo que viajantes totalmente vacinados de outras nações do bloco também apresentem um teste negativo de Covid-19 na chegada. A medida, porém, é considerada prejudicial à credibilidade do passe da UE.