O Departamento de Segurança Nacional da Polícia de Hong Kong disse nesta terça-feira (28) que prendeu seis funcionários antigos e atuais de uma empresa de mídia online “por conspiração para publicar publicação sediciosa”.
A emissora de Hong Kong TVB disse que os seis são atuais ou ex-funcionários do site de notícias pró-democracia Stand News.
O Departamento de Segurança Nacional da Polícia de Hong Kong disse que prendeu seis funcionários antigos ou atuais de uma empresa de mídia online “por conspiração para publicar publicação sediciosa”.
A emissora de Hong Kong TVB disse que os seis são atuais ou ex-funcionários do site de notícias pró-democracia Stand News.
O Stand News disse que um dos presos foi Ronson Chan, seu vice-editor e chefe da Associação de Jornalistas de Hong Kong.
O site de notícias postou um vídeo da polícia chegando à residência de Chan e mostrando seu mandado.
“A acusação foi conspiração para publicar publicações insurgentes. Este é o mandado do tribunal e este é o meu cartão de mandado. Seu telefone está obstruindo nosso trabalho ”, um policial é visto dizendo.
Em um comunicado, o departamento de segurança nacional da Polícia de Hong Kong confirmou o relatório, acrescentando que mais de 200 policiais estiveram envolvidos na operação.
Após meses de protestos antigovernamentais em 2019, Pequim impôs no ano passado uma ampla Lei de Segurança Nacional na cidade semi-autônoma que, segundo críticos, restringe as liberdades prometidas à ex-colônia britânica que não são encontradas na China continental.
A lei criminaliza o secessionismo, a subversão, o terrorismo e o conluio estrangeiro para intervir nos assuntos da cidade.
Desde que foi implementado em junho do ano passado, mais de 100 partidários da democracia foram presos sob a lei e muitos outros fugiram para o exterior.
No início deste ano, a polícia invadiu os escritórios da publicação pró-democracia Apple Daily, forçando-a a fechar as portas depois que seus ativos foram congelados.
O dono do Apple Daily, Jimmy Lai , um crítico ferrenho da China, também foi preso e colocado na prisão.
No início deste mês, Lai foi considerado culpado de várias acusações relacionadas ao seu suposto envolvimento em uma vigília proibida no ano passado em homenagem às vítimas da repressão da Praça Tiananmen na China em 1989.
As autoridades dizem que a Lei de Segurança Nacional restaurou a estabilidade após meses de protestos muitas vezes violentos em prol da democracia.
Autoridades de Hong Kong e da China disseram repetidamente que a liberdade da mídia é respeitada, mas não absoluta, e que não pode colocar em risco a segurança nacional.
As últimas prisões ocorreram após a remoção de esculturas e outras obras de arte dos campi universitários na semana passada.
As obras apoiaram a democracia e homenagearam as vítimas da repressão da China aos manifestantes pela democracia na Praça Tiananmen de Pequim em 1989.