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Premiê do Sudão renuncia e aprofunda crise política após golpe

O primeiro-ministro do Sudão, Abdallah Hamdok, renunciou neste domingo (02) cerca de dois meses após ser reempossado. O anúncio foi feito pelo próprio político, que estava liderando a frente civil de transição, em um discurso televisivo.   

“Eu fiz o meu melhor para tentar impedir que o país caia no desastre. À luz da fragmentação das forças políticas e dos conflitos entre os componentes da frente de transição, mesmo que tenha feito de tudo para atingir um consenso, não conseguimos fazer. O Sudão vive uma virada perigosa que coloca em risco a sua própria sobrevivência”, disse Hamdok.   

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O então líder civil afirmou que quer “dar a chance a outro homem ou mulher desse país nobre para ajudá-lo a passar do que restou do período de transição para um país civil democrático”.   

Os militares deram um golpe de Estado no dia 25 de outubro e prenderam o premiê e diversos ministros do governo civil de transição, que assumiu o poder após a deposição do presidente Omar al-Bashir, em abril de 2019. Os comandados do primeiro-ministro prometiam realizar eleições “livres e transparentes”, mas um acordo nunca tinha sido firmado de fato.   

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Após quatro semanas de prisão domiciliar, em 21 de novembro, Hamdok fechou um acordo com o general Abdel Fattah al-Burhan, líder do golpe, para formar uma frente civil que trabalharia com os militares.   

Além das questões políticas, os protestos contra o golpe militar de outubro provocaram, ao menos, 56 mortes de civis em atos que foram reprimidos violentamente pelos soldados. Em dezembro, as forças de segurança foram denunciadas nas Nações Unidas pelo estupro de 13 meninas e jovens.

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*Com informações de ANSA

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