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Governo do Cazaquistão renuncia após manifestações contra aumento no preço do combustível

O presidente do Cazaquistão, Kassym-Jomart Tokayev, aceitou a renúncia de seu governo nesta quarta-feira (05), informou seu gabinete, após um aumento no preço do combustível no país gerar protestos nos quais quase 100 policiais ficaram feridos.

As forças de segurança usaram gás lacrimogêneo e granadas de choque na noite de terça-feira (04) para expulsar centenas de manifestantes da praça principal de Almaty, a maior cidade da ex-república soviética, e os confrontos duraram horas nas áreas próximas.

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Falando aos membros do gabinete em exercício, Tokayev ordenou que eles e os governadores provinciais restabelecessem os controles de preços do GLP e os ampliassem para gasolina, diesel e outros bens de consumo “socialmente importantes”.

Ele também ordenou que o governo desenvolvesse uma lei de falência pessoal e considerasse congelar os preços dos serviços públicos e subsidiar o pagamento do aluguel para famílias pobres.

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O presidente disse também que a situação está melhorando nas cidades atingidas pelo protesto depois que o estado de emergência foi declarado, que incluiu toque de recolher e restrições de movimento.

Os protestos começaram na província produtora de petróleo de Mangistau no domingo (02), após o levantamento dos limites de preço do gás liquefeito de petróleo, um combustível popular para carros, um dia antes, depois do qual seu preço mais que dobrou.

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Tokayev declarou a emergência em Almaty e Mangistau e disse que provocadores nacionais e estrangeiros estavam por trás da violência.

Separadamente, o Ministério do Interior disse que, além de Almaty, prédios do governo foram atacados nas cidades de Shymkent e Taraz no sul durante a noite, com 95 policiais feridos nos confrontos. A polícia deteve mais de 200 pessoas.

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O prefeito de Almaty, Bakytzhan Sagintayev, disse em um discurso aos moradores que a situação na cidade estava sob controle e que as forças de segurança estavam detendo “provocadores e extremistas”.

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