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Na madrugada desta quinta-feira (06), a polícia do Cazaquistão matou dezenas de manifestantes, quando tentavam invadir prédios administrativos do país. A nação localizada na Ásia Central enfrenta protestos sem precedentes após o aumento do combustível.
“Na noite passada, as forças extremistas tentaram invadir prédios administrativos no departamento da polícia da cidade de Almaty, assim como em departamentos locais e delegacias”, declarou o porta-voz da polícia Saltanat Azirbek, citado pelas agências de notícias Interfax-Kazakhstan, TASS e Ria Novosti.
“Dezenas de agressores foram eliminados”, afirmou acrescentando que as identificações estão sendo feitas.
De acordo com Azirbek, uma operação “antiterrorista” está em andamento em um dos bairros de Almaty, capital econômica do país, onde os confrontos foram mais violentos.
Nas imagens veiculadas pela imprensa e nas redes sociais, vê-se lojas sendo saqueadas, e vários prédios administrativos, atacados e queimados em Almaty.
Também é possível ouvir disparos de armas automáticas.
A Rússia e seus aliados na Organização do Tratado de Segurança Coletiva anunciaram nesta quinta-feira (06) o envio de uma “força coletiva de manutenção da paz” ao Cazaquistão, conforme solicitado pela ex-república soviética.
Segundo o Ministério do Interior do Cazaquistão, citado pela imprensa local, pelo menos oito membros das forças de segurança foram mortos, e 317 ficaram feridos.
Agências de notícias afirmam, por sua vez, que há pelo menos 12 vítimas fatais e 353 feridos.