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Macron diz que mantém fala de ‘irritar’ os não vacinados da França

O presidente da França, Emmanuel Macron, disse nesta sexta-feira (7) que mantém declarações polêmicas no início da semana, nas quais prometeu “irritar” as pessoas que não foram vacinadas contra a Covid-19 até que aceitem injeções.

A declaração dura provocou alvoroço na imprensa francesa e nos oponentes, enquanto a polêmica também atrasou o debate sobre o projeto de lei sobre o “passe da vacina” na Câmara dos Deputados.

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“As pessoas podem ficar chateadas com uma maneira de falar que parece coloquial, mas eu a mantenho totalmente. Estou chateado com a situação em que estamos, é onde estão as verdadeiras divisões no país”, disse ele a repórteres em um joint conferência de imprensa em Paris com a chefe da Comissão da UE, Ursula von der Leyen.

Macron disse ao jornal Le Parisien em uma entrevista no início desta semana que “quanto aos não vacinados, eu realmente quero irritá-los” com novas medidas que os impediriam de participar de grande parte da vida pública.

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“A gente tem que falar (os não vacinados) … você não vai mais poder ir a um restaurante. Você não vai mais ir tomar um café, não vai mais poder ir ao teatro. não poder mais ir ao cinema “, disse o presidente.

Na sexta-feira, Macron também defendeu uma linha amplamente criticada da mesma entrevista, na qual disse que “os irresponsáveis ​​não são mais cidadãos” – também em referência aos não vacinados.

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“Ser cidadão é ter direitos e deveres, e os deveres vêm em primeiro lugar”, disse ele. “A ideia de liberdade brandida por alguns de nossos concidadãos de dizer ‘Eu sou livre para não ser vacinado’, que pára onde você interfere na liberdade de outros, onde você coloca a vida de outros em perigo.”

A França está relatando mais de 200.000 novos casos diários de Covid-19 em média, um recorde histórico, devido à alta contagiosidade da nova variante do coronavírus Ômicron. Macron disse que é obrigação das autoridades colocar restrições contra aqueles que não são vacinados, para proteger mais de 90 por cento dos cidadãos franceses que são vacinados.

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(FRANÇA 24 com AFP, REUTERS)

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