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O tenista nº 1 do mundo Novak Djokovic não poderá jogar o campeonato em Roland Garros caso não apresente o comprovante de vacinação contra o novo coronavírus (Covid-19).
Ontem (16), o parlamento francês aprovou lei que exige o certificado da vacina para circulação em locais públicos, inclusive estádios e ginásios esportivos.
Nesta segunda (17), o Ministério do Esporte da França afirmou que não haverá abertura para exceções. Djokovic foi deportado da Austrália após a Justiça local manter o cancelamento do visto do tenista sérvio por não ter se vacinado.
“A regra é simples. O passe de vacina será imposto, assim que a lei for promulgada, nos estabelecimentos que já estavam sujeitos ao passe de saúde. Isso se aplica a todos que são espectadores ou esportistas profissionais. Isso vale até novo aviso. Agora, ainda que haja uma preocupação, Roland Garros é em maio. A situação pode mudar até lá e nós esperamos que seja mais favorável. Então, vamos ver. Mas claramente não haverá exceção”, disse o Ministério em comunicado.
Pelas leis de imigração da Austrália, Djokovic não poderia voltar ao país pelos próximos três anos após ter seu visto cancelado. O Primeiro-Ministro, Scott Morrison, porém, afirma que o sérvio, de 34 anos, poderia ser autorizado a voltar sob “as circunstâncias certas”.
“A proibição se estende por um período de três anos, mas há a oportunidade de eles retornarem nas circunstâncias certas e isso seria considerado”, disse em entrevista a uma rádio australiana.