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Ataque do EI a prisão na Síria mata mais 100 e confrontos continuam

Pelo menos 120 pessoas foram mortas em batalhas em andamento entre forças lideradas pelos curdos e apoiadas pelos EUA e combatentes do ISIL (ISIS) após um ataque a uma prisão síria.

O Observatório Sírio para os Direitos Humanos, com sede no Reino Unido, disse que “pelo menos 77 membros do EI e 39 combatentes curdos, incluindo forças de segurança interna, guardas prisionais e forças antiterroristas, foram mortos” no ataque que começou na quinta-feira (20).

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O Estado Islâmico reivindicou a responsabilidade pela fuga da prisão em seu porta-voz da mídia Amaq na sexta-feira (21). Um vídeo divulgado no sábado (22) mostrava homens armados se infiltrando na prisão e levantando a bandeira negra do grupo enquanto invadiam a prisão de Ghwayran, administrada pelos curdos, na cidade de Hasakeh. A Al Jazeera não pôde verificar de forma independente a autenticidade das imagens.

Pelo menos sete civis também foram mortos nos combates, de acordo com o SOHR.

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As Forças Democráticas Sírias (SDF) lideradas pelos curdos disseram neste domingo (23) que reforçaram o cerco, auxiliadas por tropas lideradas pelos EUA, e que 17 de seus soldados foram mortos.

A SDF disse inicialmente que havia frustrado a fuga e prendeu 89 combatentes que se abrigavam nas proximidades, mas depois reconheceu que os detentos haviam tomado partes da instalação.

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Um porta-voz das SDF também disse que a milícia recapturou 104 prisioneiros que escaparam, mas o número total daqueles que fugiram não foi determinado.

Os combatentes detonaram um carro-bomba perto dos portões da prisão, ajudando dezenas de presos a fugir para o distrito de Ghwayran.

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O principal comandante militar das FDS, Mazloum Abadi, disse na sexta-feira que o EIIL mobilizou “a maioria de suas células adormecidas” para organizar a fuga da prisão.

O Pentágono dos EUA confirmou que a coalizão contra o ISIL realizou ataques aéreos em apoio às FDS, enquanto tentavam acabar com a fuga da prisão.

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A violência foi a mais mortal em centros de detenção que mantêm milhares de supostos membros do ISIL presos depois de serem derrotados com apoio dos EUA no norte e leste da Síria.

Não ficou claro quantos detentos havia na prisão, que é a maior instalação onde a SDF mantém milhares de detentos. A Human Rights Watch estima que a SDF detém cerca de 12.000 homens e meninos suspeitos de filiação ao Estado Islâmico, incluindo 2.000 a 4.000 estrangeiros de cerca de 50 países.

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As batalhas desencadearam a saída de civis dos bairros ao redor de Ghwayran, com famílias fugindo no frio rigoroso do inverno, à medida que as forças curdas se aproximavam.

“Milhares deixaram suas casas perto da prisão, fugindo para áreas próximas onde seus parentes moram”, disse Sheikhmous Ahmed, funcionário do governo autônomo curdo, à agência de notícias AFP.

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