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O Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia criticou os Estados Unidos pelo “cuidado excessivo” por ordenar que familiares de funcionários da Embaixada de Kiev deixassem o país, à medida que a Rússia se aproxima a cada dia de invadir a Ucrânia.
“Tomamos nota da decisão do @StateDept sobre a saída de familiares da equipe do @USEmbassyKyiv”, tuitou o porta-voz da Ucrânia, Oleg Nikolenko. “Embora respeitemos o direito de nações estrangeiras de garantir a segurança de suas missões diplomáticas, acreditamos que tal passo seja prematuro e um exemplo de cautela excessiva”.
We have taken note of @StateDept’s decision re departure of family members of @USEmbassyKyiv staff. While we respect right of foreign nations to ensure safety & security of their diplomatic missions, we believe such a step to be a premature one & an instance of excessive caution.
— Oleh Nikolenko (@OlehNikolenko_) January 24, 2022
O Reino Unido também está retirando “alguns funcionários e dependentes da Embaixada” devido à “crescente ameaça da Rússia”.
Em um outro ‘tuíte’, Nikolenko destacou que a União Europeia está deixando seus funcionários diplomáticos e suas famílias na Ucrânia.
As postagens de Nikolenko ocorrem quando os Estados Unidos ordenaram que familiares de funcionários da Embaixada dos Estados Unidos em Kiev deixassem o país na segunda-feira. Também autorizou a saída voluntária de funcionários do governo dos EUA na Ucrânia. O Departamento de Estado emitiu um aviso “Não viaje” para a Ucrânia “devido ao aumento das ameaças de ação militar russa significativa contra a Ucrânia”.
À medida que a Rússia, liderada pelo presidente Vladimir Putin, acumula cada vez mais pessoal e equipamentos militares na fronteira com a Ucrânia, os Estados Unidos e outros aliados ocidentais estão enviando recursos militares para membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) perto da Ucrânia.
A Otan disse que está “enviando navios e caças adicionais” para a Europa Oriental. Isso inclui F-16s da Dinamarca, forças navais da Espanha e F-35s da Holanda. Enquanto isso, os Estados Unidos estão considerando “aumentar sua presença militar” na Europa Oriental – potencialmente com milhares de tropas – e a França está pronta para enviar tropas para a Romênia, que faz fronteira com a Ucrânia ao sul.