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Putin afirma que sanções contra a Rússia podem gerar conflito armado

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O ditador socialista da Rússia, Vladimir Putin, disse nesta terça-feira (1º) que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e os EUA ignoraram as principais demandas do Kremlin nas negociações sobre a crise na Ucrânia.

De acordo com Putin, é essencial para os russos que a Otan se comprometa a não incluir a Ucrânia no bloco, além de retirar mísseis da Polônia e da Romênia.

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O líder russo disse ainda que a implementação de sanções econômicas contra a Rússia poderia agravar o conflito. Os americanos, por sua vez dizem que isso ocorrerá caso os russos invadam a Ucrânia.

Segundo Putin, no entanto, esse é um cenário indesejado por ele e ainda há espaço para negociações. “Discutirei essas possibilidades com o presidente francês Emmanuel Macron em Moscou”, disse o socialista sobre um possível avanço nas negociações.

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Putin deu as declarações ao lado do premiê húngaro, Viktor Órban. A manifestação foi a primeira do chefe do Kremlin sobre a crise neste ano.

Desde o final de 2021, a Rússia concentra mais de 100 mil soldados na fronteira da Ucrânia, como forma de pressionar o vizinho a romper com seus aliados ocidentais.

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Apesar de não falar publicamente sobre a concentração de tropas ou uma possível invasão, a Rússia tem aumentado a presença militar no entorno ucraniano.

No dia 10, exercícios conjuntos com Belarus devem levar militares russos à fronteira norte com a Ucrânia.

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Líderes europeus tentam conversar com Putin para diminuir a temperatura com a crise. Antes da reunião com Órban, o ditador russo conversou com o primeiro-ministro italiano, Mario Draghi.

O chefe de governo da Itália reconheceu o agravamento da crise e alertou Putin para graves consequências se a situação seguir no rumo de um conflito armado.

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Putin deve conversar nos próximos dias com o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, que hoje visita o presidente ucraniano Volodmir Zelesnki.

Nas negociações dos russos com os americanos, o impasse é mais visível. Depois de diplomatas dos dois países trocarem farpas na ONU na segunda-feira, uma reunião hoje terminou sem avanços.

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