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Polícia do Canadá prende 23 caminhoneiros durante protestos contra vacinação obrigatória e medidas restritivas

Na noite de terça-feira (08), a polícia do Canadá prendeu 23 participantes do bloqueio de caminhoneiros que interrompeu o tráfego na passagem de fronteira mais movimentada da América do Norte, além de emitir mais de 1.300 multas.

Os motoristas usaram os veículos em protesto contra a obrigatoriedade da vacina contra a Covid-19 para os que cruzam a fronteira para os EUA.

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Caminhões começaram a bloquear a ponte Ambassador, que liga as cidades de Detroit e Windsor, na segunda-feira, fechando o trânsito em ambas as direções. A entrada para o Canadá permaneceu obstruída na terça-feira, enquanto o tráfego com destino aos Estados Unidos diminuiu significativamente.

Estima-se que, a cada dia, cerca de 8 mil veículos de carga cruzem a ponte, que movimenta 27% do comércio entre os países.

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As autoridades de Ottawa informaram que a polícia imobilizou boa parte dos veículos que participaram do bloqueio e deteve 23 pessoas no âmbito das “manifestações ilegais”.

O vice-chefe de polícia da capital canadense, Steve Bell, disse que cerca de um quarto dos 418 caminhões que participavam do protesto no centro da cidade levavam crianças e que havia preocupação com seu bem-estar e saúde.

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Iniciados em 28 de janeiro em Ottawa por caminhoneiros contrários à exigência de vacinação para poderem cruzar a fronteira com os EUA, os protestos ganharam a adesão de cidadãos contra a vacina e se converteram rapidamente em uma mobilização contra as medidas sanitárias no Canadá e, para alguns manifestantes, contra o governo de Justin Trudeau, espalhando-se para outras cidades, como Québec e Toronto.

Cerca de 90% dos caminhoneiros que trabalham cruzando a fronteira e quase 80% da população canadense já tomaram as duas doses da vacina, e as medidas de saúde pública têm sido amplamente apoiadas.

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Mesmo assim, o protesto do comboio atraiu apoio de grupos antigovernamentais e contra a vacina anti-Covid.

As autoridades canadenses enfrentam dificuldades para encontrar maneiras de acabar com a ocupação de 12 dias do centro da capital nacional, esperando que uma combinação de acusações criminais, multas de trânsito e a perspectiva de perder o acesso ao combustível encerre os bloqueios.

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O número de manifestantes em Ottawa está caindo, disse a polícia local, diante de um policiamento mais rígido e uma liminar de 10 dias que proibiu buzinaços — algo que os moradores dizem que os mantinham acordados à noite com barulho incessante.

A polícia foi criticada por sua atitude inicialmente permissiva em relação ao bloqueio, mas começou a tentar retomar o controle na noite de domingo, com a apreensão de milhares de litros de combustível e a remoção de um caminhão-tanque.

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O ministro federal da Segurança Pública, Marco Mendicino, disse que após dias de perturbação e assédio, os moradores de Ottawa se sentem reféns em suas próprias casas.

“Embora todos acreditem no direito à liberdade de expressão, esse comboio cruzou a linha de conduta aceitável em relação aos concidadãos canadenses”, disse Mendicino.

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Após o fim de mais de uma semana de isolamento por causa de uma infecção por Covid-19, o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, se pronunciou sobre os atos durante um debate de urgência no Parlamento na segunda-feira à noite, declarando que a mobilização “tem de acabar”.

“Indivíduos estão tentando bloquear nossa economia, nossa democracia e a vida de nossos cidadãos”, afirmou.

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Trudeau disse anteriormente que o movimento representava uma “pequena minoria marginal” e que o governo não seria intimidado.

Apesar da liminar proferida por um juiz do tribunal de Ontário para interromper as buzinas por 10 dias, barulhos altos puderam ser ouvidos após a decisão, inclusive de grandes caminhões estacionados diretamente em frente ao Parlamento.

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O vice-chefe de polícia Steve Bell declarou que isso acontece porque muitos manifestantes são “determinados e voláteis”.

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