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Novo bombardeio no leste da Ucrânia aumenta temores de invasão russa

Forças do governo ucraniano e separatistas apoiados pela Rússia no leste do país trocaram novas acusações de bombardeios e outras violações do cessar-fogo, pois temem que Moscou possa estar prestes a lançar uma invasão iminente.

A autoproclamada República Popular de Donetsk disse que o bombardeio teve como alvo a vila rebelde de Petrivske nas primeiras horas da manhã de sexta-feira (18), informou a agência de notícias russa Interfax, enquanto a chamada República Popular de Luhansk alegou que houve vários incidentes de fogo de morteiro.

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Em um discurso às Nações Unidas na quinta-feira, Blinken expôs detalhadamente os temores dos Estados Unidos sobre o que o presidente russo, Vladimir Putin, pode estar planejando. Ele repetiu a terrível avaliação do presidente Joe Biden sobre a ameaça russa, com esperanças de uma solução diplomática para a crise.

Biden fará uma videoconferência nesta sexta-feira com “líderes transatlânticos” para discutir “o aumento de tropas militares da Rússia na fronteira da Ucrânia e nossos esforços contínuos para buscar a dissuasão e a diplomacia”, disse um funcionário da Casa Branca.

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À medida que as tensões aumentaram mais uma vez entre a Rússia e o Ocidente, Moscou anunciou exercícios de grande escala envolvendo suas forças nucleares a partir de sábado. Os militares russos anunciaram que Putin supervisionará o exercício abrangente, que envolverá vários lançamentos de mísseis práticos e oferecerá um lembrete oportuno do poder nuclear do país.

As tropas do governo ucraniano lutam contra os separatistas apoiados pela Rússia no leste da Ucrânia desde 2014 – quando Moscou anexou o Crime a e jogou seu peso por trás das forças separatistas – em um conflito latente que já custou cerca de 14.000 vidas.

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Ele tem sido observado de perto por temores de que possa se tornar uma fonte de potencial escalada na crise mais ampla. E nesta semana, com a Rússia concentrando cerca de 150.000 soldados ao redor das fronteiras da Ucrânia e o Ocidente dizendo que não viu nenhum sinal de uma retirada reivindicada, houve um aumento na violência.

O Ministério da Defesa da Ucrânia disse que às 9h (horário local) de sexta-feira (2h ET), suas forças registraram 20 violações do cessar-fogo, incluindo tiros de artilharia, morteiros e metralhadoras.

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A Ucrânia disse que os separatistas apoiados por Moscou estavam “colocando seus sistemas de artilharia perto de prédios residenciais” na esperança de que as forças de Kiev revidassem.

“Somos constantemente confrontados com provocações, bombardeios, ataques cibernéticos, manobras perigosas da aviação, desativação de comunicações móveis”, disse o ministro da Defesa, Oleksii Reznikov, ao parlamento do país na sexta-feira. “Nossa tarefa não é fazer o que a Federação Russa nos obriga a fazer – revidar, mas manter a cabeça fria. Porque as provocações não vão parar.”

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Por outro lado, forças separatistas apoiadas pela Rússia nas áreas separatistas de Luhansk e Donetsk relataram mais bombardeios por forças ucranianas ao longo da tensa linha de contato na sexta-feira. O chefe militar ucraniano Valerii Zaluzhnyi respondeu que “nossas ações são puramente defensivas”.

Disparos esporádicos no leste da Ucrânia não são incomuns, mas o aparente aumento ocorre em meio a advertências ocidentais de que a Rússia poderia realizar uma  operação de “bandeira falsa”  ou usar o aumento da violência como justificativa para uma nova incursão militar. 

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“Temos motivos para acreditar que eles estão envolvidos em uma operação de bandeira falsa para ter uma desculpa para entrar”, disse Biden na quinta-feira. “Todas as indicações que temos são de que eles estão preparados para entrar na Ucrânia e atacar a Ucrânia.”

Monitores da Organização para Segurança e Cooperação na Europa disseram ter registrado quase 600 violações do cessar-fogo no total na quinta-feira, um grande aumento em comparação com os últimos meses.

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A OSCE também disse que seus drones foram impedidos de operar, provavelmente por interferência de sinal, e as redes de celulares esporadicamente desligavam em toda a região.

Como política, a OSCE não tende a atribuir culpa. A Rússia sempre negou ter planos de invadir a Ucrânia.

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