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O ditador socialista da Venezuela, Nicolás Maduro, se declarou a favor das decisões tomadas por Vladimir Putin, líder do governo da Rússia, nesta terça-feira (22). Na mesma data, Putin recebeu a aprovação do Parlamento para enviar militares às regiões separatistas da Ucrânia.
“A Venezuela está com Putin, está com a Rússia, está com as causas corajosas e justas do mundo, e vamos nos aliar cada vez mais”, disse Maduro em encontro com ministros transmitido pela televisão.
As declarações do ditador acontecem em meio a uma escalada do conflito entre Rússia e Ucrânia. Na segunda-feira, Putin anunciou o reconhecimento da independência de repúblicas separatistas no leste da Ucrânia.
No encontro televisionado, Maduro lembrou que seu antecessor, Hugo Chávez, apoiou a Rússia em outros conflitos territoriais e sustentou que a amizade com o “povo da Rússia” permanecerá “para sempre”.
Chávez apoiou a Rússia durante a guerra com a Geórgia em agosto de 2008 pelo controle da Ossétia do Sul. Após o conflito, Moscou reconheceu a independência desta província e da Abkhazia, outra região georgiana separatista pró-Rússia.
“Sempre Venezuela, sempre a revolução chavista com Putin, com a Rússia, com o povo da Rússia”, observou Maduro, que recebeu o vice-primeiro-ministro russo, Yuri Borisov, em meados de fevereiro deste ano.
“A Venezuela anuncia todo seu apoio ao presidente Vladimir Putin em defesa da paz na Rússia, em defesa da paz naquela região, em defesa corajosa, todo apoio à Rússia!”, exclamou.
O presidente também disse que os Estados Unidos e a “Otan pretendem por meios militares acabar com a Rússia”.
“Eles pretendem cercar a Rússia, apontar todas as armas da Otan”, cujo secretário-geral estimou que a Rússia está preparando um ataque de “grande escala” contra a Ucrânia.