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O governo Biden anunciou nesta segunda-feira (28 que revogaria os privilégios diplomáticos de uma dúzia de espiões russos acusados de realizar espionagem sob o manto da diplomacia.
“Os EUA informaram à Missão Russa que estamos iniciando o processo de expulsar 12 agentes de inteligência da Missão Russa que abusaram de seus privilégios de residência nos EUA ao se envolverem em atividades de espionagem adversas à nossa segurança nacional”, disse Olivia Dalton, porta-voz do embaixador dos EUA nas Nações Unidas.
Embora Dalton tenha dito que a medida para expulsar os agentes de seus postos diplomáticos da ONU está em andamento há meses, ela ocorre em meio a tensões crescentes com a Rússia em meio à invasão da Ucrânia.
Questionado sobre o embaixador russo nos EUA caracterizando o passo como hostil, o secretário de imprensa da Casa Branca Jen Psakidisse que o movimento foi uma resposta direta à atividade russa.
“Acho que o ato hostil está cometendo atividades de espionagem em nosso próprio solo”, disse ela.
A Rússia expulsou o diplomata número 2 dos EUA de Moscou no início deste mês, revogando os privilégios do vice-chefe da missão Bart Gorman.
“Consideramos isso um passo de escalada”, disse o Departamento de Estado na época.
Os EUA e a Rússia tiveram uma briga contínua sobre privilégios diplomáticos.
Em dezembro, a Rússia ordenou que todos os funcionários da Embaixada dos EUA que estavam no país há mais de três anos saíssem depois que os EUA removeram privilégios para 27 diplomatas russos e suas famílias depois de impor um prazo de três anos para diplomatas.
Os EUA também têm um histórico de vetar privilégios diplomáticos para aqueles que acreditam estar usando laços diplomáticos como cobertura para espionagem.
O ex- presidente Obama arrancou 35 espiões russos depois que a Rússia interferiu nas eleições de 2016, e os EUA em 2018 expulsaram 60 espiões russos em resposta ao envenenamento de um ex- espião soviético em solo britânico.