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Prefeito confirma que russos tomaram a cidade de Kherson, no sul da Ucrânia

Na quarta-feira (02), o prefeito da cidade ucraniana de Kherson, Ihor Kolykhaiev, declarou que os militares da Ucrânia não estão mais na localidade e que seus habitantes devem agora cumprir as instruções de “pessoas armadas que vieram para a administração da cidade”, indicando um controle da Rússia.

O anúncio realizado em sua página no Facebook acontece após vários dias de pressão pelas forças russas que cercaram a cidade.

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Kherson é uma cidade estrategicamente importante em uma enseada do Mar Negro com uma população de quase 300 mil habitantes.

Na quarta, em Kiev, o prefeito contestou as reivindicações russas de controle dizendo que as forças ucranianas ainda estavam lutando em partes da cidade. A nova postagem dizia que a defesa da Ucrânia havia partido.

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Em entrevista ao jornal norte-americano New York Times, Kolykhaiev disse que um grupo de cerca de dez oficiais russos armados, incluindo o comandante das forças que atacam a cidade, entrou no prédio da prefeitura.

Ele alegou que foi informado pelos oficiais russos que estavam planejando estabelecer uma nova administração semelhante àquelas em dois enclaves separatistas apoiados pela Rússia no leste da Ucrânia, Luhansk e Donetsk, de acordo com a entrevista do NY Times.

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O que isso significa: se Kherson está agora sob controle russo, seria um momento significativo no conflito, pois marca a primeira grande cidade tomada pela Rússia.

Hennady Lahuta, chefe da administração regional de Kherson, divulgou uma mensagem dizendo: “peço a todos que não estão em casa agora, ou que planejam sair, que não o façam. Os invasores estão em todas as áreas da cidade e são muito perigosos”.

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Sem dizer explicitamente que os russos controlavam a cidade, o prefeito Kolykhaiev disse que “invasores armados estiveram no comitê executivo da cidade hoje”. “Eu e minha equipe somos pessoas pacíficas, não tínhamos armas, não houve agressão do nosso lado”.

“Não fiz nenhuma promessa a eles. Só não tenho nada a prometer. Estou interessado na vida normal da nossa cidade. Apenas solicitei que não atirassem nas pessoas.”

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Em sua mensagem no Facebook, ele continuou dizendo: “não temos Forças Armadas na cidade, apenas civis e pessoas que querem viver aqui!”

Ainda foi comunicado por Kolykhaiev que agora existem novas regras na localidade, que incluem toque de recolher e restrições ao transporte dentro e fora do território. O prefeito explicou que outra regra estabelecida é que “os pedestres andam um a um, no máximo dois. Não provoquem os militares.”

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“Deixe estar por enquanto. A bandeira acima de nós é ucraniana. E para mantê-la igual, esses requisitos terão que ser atendidos. Não posso oferecer mais nada”, finalizou.

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