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Pelo menos 5 mil manifestantes são presos na Rússia em um único dia

Pelo menos 5 mil pessoas, que protestavam sem autorização contra a invasão na Ucrânia, foram detidas nesse domingo (06) em 69 cidades da Rússia, informou a organização não governamental (ONG) OVD-Info, especializada no monitoramento de manifestações.

É o maior número de detenções em um dia, muito mais que durante a onda de protestos, no início de 2021 em todo o país, contra a prisão do opositor russo Alexei Navalny.

Navalvy, que está preso atualmente, convocou os russos a se manifestarem todos os dias na praça principal de suas cidades para exigir a paz na Ucrânia, apesar da ameaça de pesadas penas de prisão.

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No domingo, cerca de 2,3 mil pessoas foram detidas somente em Moscou e 1,25 mil em São Petersburgo, segundo a OVD-Info. Pelo menos 320 passaram a noite na polícia, segundo a mesma fonte.

As manifestações também ocorreram em dezenas de cidades de tamanho médio em todo o país. Vários ativistas publicaram vídeos mostrando detenções violentas por parte da polícia sobre os manifestantes.

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Para impedir qualquer crítica, as autoridades russas aprovaram, na sexta-feira (4), lei que proíbe “informações falsas” sobre as atividades do Exército russo na Ucrânia. De acordo com a lei, as penas variam de multa a 15 anos de prisão.

Aqueles que se manifestarem ou convocarem manifestações contra a presença militar russa na Ucrânia também serão multados, de acordo com novo artigo do Código Administrativo que proíbe ações públicas “desacreditando as forças armadas”.

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Se repetidos, esses crimes podem ser punidos com até três anos de prisão.

Nos últimos anos, dezenas de manifestantes também foram condenados a duras penas de prisão por “violência contra a polícia”, motivos considerados por muitas ONG inventados ou altamente exagerados.

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A Rússia lançou, na madrugada de 24 de fevereiro, ofensiva militar na Ucrânia que, segundo as autoridades de Kiev, já fez mais de 2 mil mortos entre a população civil.

Os ataques provocaram também a fuga de mais de 1,5 milhão de pessoas para os países vizinhos, de acordo com a ONU.

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A invasão russa foi condenada pela comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções econômicas a Moscou.

*Com informações de RTP

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