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Caso Epstein: Após acordo extrajudicial, juiz encerra processo do príncipe Andrew por acusações de abuso sexual

Após o acordo extrajudicial alcançado pelo príncipe Andrew e Virginia Giuffre, que o havia denunciado por abuso sexual, o processo foi encerrado no tribunal de Manhattan que o instruiu, segundo um documento publicado nesta terça-feira (08).

O documento indica que o acordo de 12 de fevereiro entre Giuffre e o príncipe Andrew supõe a “retirada desta ação” e especifica que “cada uma das partes” assumirá as despesas nela incorridas, segundo os respectivos advogados de acusação e defesa, David Boies e Andrew B. Brettler.

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O juiz de instrução Lewis A. Kaplan também confirmou o fim do processo. Por conta da repercussão do caso, Andrew foi privado em janeiro de suas honras e títulos militares e não pode usar seu título de Alteza Real.

Com o acordo, o príncipe, que sempre negou as acusações de Giuffre, evitou um julgamento civil nos EUA, especialmente constrangedor para a família real britânica no ano em que Elizabeth II comemora 70 anos de reinado.

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Os advogados do príncipe não especificaram a quantia paga a Giuffre no acordo, mas uma apuração feita pelo jornal Daily Telegraph indica que o valor seria próximo a 12 milhões de libras.

Segundo o jornal britânico, a Rainha teria ajudado no pagamento. Na terça, o Ministério de Finanças do Reino Unido afirmou que nenhum fundo público foi usado no acordo.

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Os termos do acordo impedem que ambos os lados discutam o caso em público.

O acordo foi feito de forma extrajudicial e, além de pagar a Giuffre, o príncipe também concordou em fazer uma doação substancial para a instituição de Giuffre, criada no ano passado para ajudar vítimas de abuso sexual.

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O valor dessa doação estaria incluso nos 12 milhões de libras.

A denúncia contra Andrew, 3º filho da rainha Elizabeth II, foi apresentada em agosto de 2021. Nela, Giuffre, 38, acusou o príncipe Andrew de abusar sexualmente dela quando tinha 17 anos.

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Ela também declara ter sido uma das vítimas de uma rede de exploração sexual de menores mantidas pelo financista americano Jeffrey Epstein e pela socialite britânica Ghislaine Maxwell.

Ambos tinham laços com a elite econômica e política dos EUA, da Europa e do Oriente Médio e ofereciam as menores a alguns desses contatos.

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Epstein foi encontrado morto em sua cela em agosto de 2019, antes de ter sido julgado pelas acusações de tráfico sexual. No final do ano passado, Maxwell foi considerada culpada por conspirar com ele para recrutar e abusar sexualmente de meninas menores de idade por mais de uma década. A pena dela deve ser revelada até junho.

De acordo com Giuffre, Andrew era um desses clientes, e ele teria abusado dela em Londres, Nova York e nas Ilhas Virgens Americanas, onde Epstein e Maxwell mantinham residências.

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