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Apoio da China à Rússia na guerra contra a Ucrânia terá consequências, alertam EUA

O responsável por política externa no Partido Comunista da China, Yang Jiechi, o conselheiro de Segurança da Casa Branca, Jake Sullivan, deixou claro que “apoiar a Rússia após a invasão da Ucrânia terá implicações para os relacionamentos da China em todo o mundo”, inclusive com aliados dos EUA na Europa e na região do Pacífico, disse o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price.

A declaração foi feita na tarde desta segunda-feira (14) em um encontro de ambos em Roma.

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Segundo Price, Sullivan “levantou direta e claramente” suas “profundas” preocupações com o apoio de Pequim a Moscou. A China não se manifestou ainda sobre teor o encontro.

Embora não tenha condenado a invasão da Ucrânia, Pequim se absteve nas votações na ONU de resoluções que condenaram a Rússia e pediu uma saída negociada para o conflito.

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A guerra na Ucrânia foi o principal tema do encontro,  no momento em que os EUA e outros países afirmam que Pequim pode sofrer consequências em fluxos comerciais e desenvolvimento de novas tecnologias — e ainda ser exposta a sanções secundárias — se ficar do lado de Moscou.

A emissora estatal chinesa CCTV confirmou o encontro, mas não deu outros detalhes sobre a reunião. Foi o 1º encontro de Sullivan com Yang desde as reuniões a portas fechadas em Zurique, em outubro do ano passado, que procurava acalmar as tensões após uma discussão pública entre os dois no Alasca, há um ano.

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Em entrevista recente à CNN Internacional, Sullivan adiantou que o governo americano estava observando atentamente para ver até que ponto Pequim forneceria apoio econômico ou material à Rússia e alertou que haveria consequências se isso ocorresse.

“Estamos comunicando diretamente, em particular a Pequim, que absolutamente haverá consequências”, afirmou o americano à CNN. “Não permitiremos que isso avance e que haja uma tábua de salvação para a Rússia dessas sanções econômicas de qualquer país, em qualquer lugar do mundo”.

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Na semana passada, a secretária de Comércio dos EUA, Gina Raimondo, já havia alertado que empresas chinesas que desafiarem as restrições dos EUA às exportações para a Rússia poderiam ser impedidas de importar equipamentos e softwares americanos de que precisam para fabricar seus produtos.

A China é o maior exportador do mundo, o maior parceiro comercial da União Europeia e o principal fornecedor estrangeiro de mercadorias para os Estados Unidos. Qualquer pressão sobre o comércio chinês pode causar efeitos econômicos para os EUA e seus aliados.

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Os laços entre EUA e China, que já estão em seu nível mais baixo em décadas, pioraram no mês passado, quando os ditadores comunistas Xi Jinping, da China, e Vladimir Putin, da Rússia, anunciaram uma parceria “sem limites” apenas algumas semanas antes da invasão da Ucrânia.

No domingo, autoridades americanas afirmaram, sob anonimato, que a Rússia havia pedido equipamento militar à China após a invasão. A Rússia, no entanto, nega ter pedido ajuda militar à China e rebateu que tem poder militar suficiente para cumprir todos os seus objetivos na Ucrânia.

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Nesta segunda,  o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Zhao Lijian, descreveu como “desinformação” dos EUA os relatos de que a Rússia estaria buscando equipamentos militares da China. Zhao, no entanto, confirmou que a Ucrânia “definitivamente seria um dos principais itens da agenda” da reunião desta segunda-feira.

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