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‘Grandes crimes de guerra descobertos na Ucrânia justificam sanções’, afirma Biden

Nesta quarta-feira (06), o presidente dos EUA, Joe Biden, declarou que “grandes crimes de guerra” estão sendo descobertos na Ucrânia enquanto as forças russas se retiram dos arredores de Kiev, citando cenas de execuções brutais e a sangue frio, como justificativa para aumentar as sanções dos EUA contra a Rússia.

“As nações responsáveis ​​precisam se unir para responsabilizar esses perpetradores”, disse Biden a uma multidão sindical em Washington, depois que a Casa Branca anunciou novas sanções às maiores instituições financeiras da Rússia e a indivíduos ligados ao Kremlin, incluindo as duas filhas adultas do ditador russo, Vladimir Putin.

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“Continuaremos aumentando o custo econômico e aumentando a dor para Putin e aumentando ainda mais o isolamento econômico da Rússia”, completou Biden, condenando o ataque intencional de civis pela Rússia e anunciando uma resposta ocidental unida, mesmo reconhecendo que a batalha ainda está em andamento.

Imagens da cidade ucraniana de Bucha transmitiram “uma sensação de brutalidade e desumanidade deixada para todo o mundo ver, sem desculpas”, afirmou Biden.

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As sanções são projetadas para apertar o cerco sobre a economia da Rússia, que já foi prejudicada por punições ocidentais.

Ainda assim, consequências cada vez mais duras para a invasão da Ucrânia não parecem forçar Putin a aliviar uma campanha brutal que tem cada vez mais como alvo os civis.

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Biden já havia dito que acredita que Putin seja um criminoso de guerra, e nesta semana pediu um julgamento para responsabilizar Moscou.

O processo para processar crimes de guerra, no entanto, é complexo e demorado, e permanecem questões sobre como e quando essa responsabilização pode ser feita.

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O procurador-geral dos EUA, Merrick Garland, disse nesta quarta que o Departamento de Justiça está ajudando na coleta de evidências para possíveis processos por crimes de guerra relacionados à invasão da Ucrânia pela Rússia.

Ele disse que conversou com autoridades francesas e outras europeias sobre a coleta de evidências atualmente em andamento.

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Já no último domingo (03) o secretário de Estado, Antony Blinken, disse que os EUA estavam “trabalhando para documentar” crimes de guerra com o objetivo de fornecer as informações às agências relevantes.

O conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, também disse nesta semana que os EUA buscarão informações de serviços de inteligência, testemunhas oculares ucranianas, organizações internacionais e entrevistas na mídia global para construir um caso.

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Biden ainda elogiou a Ucrânia por sustentar uma luta contra a Rússia que a impediu de tomar a capital do país.

“Graças à bravura, à coragem e ao espírito de luta do povo ucraniano, a Rússia já falhou em seus objetivos iniciais de guerra. A Rússia queria tomar a capital da Ucrânia, Kiev, e derrubar sua democracia e governo eleito”, disse o presidente americano.

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Contudo, Biden alertou que a violência pode não terminar em breve.

“A luta está longe de terminar”, disse ele. “Esta guerra pode continuar por muito tempo.”

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