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Em boletim divulgado nesta segunda-feira (18), o Ministério da Defesa do Reino Unido afirmou que a demora para conquistar a cidade portuária de Mariupol tem preocupado os comandantes do Exército da Rússia.
No recado, a inteligência britânica avalia que a forte resistência dos ucranianos tem testado as forças russas, desviando tropas e material para a cidade, o que tem atrapalhado o avanço da Rússia em outras regiões.
Entretanto, o esforço para dominar Mariupol tem “custado caro” para seus resistentes, afirma o Reino Unido, devido à ampla destruição de infraestrutura e do alto número de mortes de civis.
As autoridades ucranianas estimam que ainda há cerca de 100 mil moradores na cidade.
Por fim, a inteligência britânica diz no boletim que os ataques a áreas populosas de Mariupol são similares às ações russas na Chechênia em 1999 e na Síria em 2016: “Os atos contradizem as afirmações da Rùssia de que não atacaria cidades nem ameaçaria a população ucraniana”.
Um assessor do prefeito de Mariupol, na Ucrânia, disse que as forças russas anunciaram que a cidade sitiada será fechada para entrada e saída nesta segunda-feira (18), alertando que os homens que permanecerem na cidade serão “filtrados”.
Petro Andriushchenko, conselheiro do prefeito, disse no Telegram, no domingo (17), que as forças russas começaram a emitir passes para circulação dentro da cidade, postando uma foto supostamente mostrando moradores fazendo fila para a passagem.