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Existe um perigo real do início de uma terceira guerra mundial , disse o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov. A declaração foi feita nesta segunda-feira (25) por ele ao canal de televisão russo Channel One.
Ao mesmo tempo, Lavrov enfatizou que a Rússia considera fundamentalmente a guerra nuclear inaceitável: “Esta é a nossa posição de princípio, procedemos dela e, é claro, eu não gostaria muito disso agora, quando os riscos são muito, muito significativos, eu não gostaria muito que esses riscos fossem inflados artificialmente, e não são muitos os que os querem. O perigo é sério, é real, não pode ser subestimado”.
Segundo ele, os parâmetros de um possível tratado de paz entre a Rússia e a Ucrânia serão determinados pela situação na zona de guerra.
“Como em qualquer situação em que as forças armadas são usadas, é claro, tudo terminará com um tratado. Mas os parâmetros deste acordo serão determinados pelo estágio de hostilidades para o qual este acordo se tornará realidade”, disse Lavrov.
Durante as negociações em Istambul, a Rússia concordou conceitualmente com as principais propostas do tratado de paz da Ucrânia: neutralidade de status e garantias de segurança, afirmou o ministro russo.
No entanto, de acordo com o chefe do Ministério das Relações Exteriores, Kiev acabou se afastando desse conceito:
“O documento de Istambul dizia que não haveria bases militares estrangeiras na Ucrânia e nenhum exercício seria realizado com a participação de forças armadas estrangeiras, exceto com o consentimento de todos os países garantidores deste tratado, incluindo a Rússia, foi escrito diretamente. Na versão que nos deram após nossa reação positiva, era: nada de exercícios, exceto com o consentimento da maioria dos países garantidores. Há uma diferença? É disso que se trata. Foi assim que eles agiram em várias outras propostas que fizeram em Istambul”.
As armas que o Ocidente fornece à Ucrânia seriam um alvo militar legítimo para a Rússia, afirmou Lavrov. “É claro que essas armas serão um alvo legítimo para as forças armadas russas, que operam como parte de uma operação especial”, disse o chanceler.