Mundo

Uma grande recessão se aproxima dos Estados Unidos, alerta Deutsche Bank

Estamos no Telegram! Clique aqui e receba o que é relevante em primeira mão

Após o primeiro aumento da taxa de juros desde 2018, o Deutsche Bank se tornou o primeiro grande banco a prever uma recessão nos EUA para o próximo ano. O relatório, de coautoria do economista-chefe do banco, David Folkerts-Landau, e do ex-funcionário do Fed, Peter Hooper, conclui que “a economia dos EUA deve sofrer um grande impacto com o aperto extra do Fed no final do próximo ano e início de 2024”. 

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

“Teremos uma grande recessão”, escreveram economistas do Deutsche Bank em um relatório a clientes na terça-feira (27)

Os economistas do banco speram que a taxa de fundos federais seja aumentada gradualmente além de 3,5 por cento até meados do próximo ano, o que estaria no limite superior das  projeções fornecidas pelo Comitê Federal de Mercado Aberto  no mês passado. A projeção mediana dada pelos membros do FOMC para 2023 foi de 2,8%, acima da faixa atual de 0,25 a 0,5%.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Embora o Deutsche Bank seja o primeiro grande banco a prever uma recessão econômica iminente, os investidores, tanto de varejo quanto profissionais, compartilham as perspectivas sombrias do grupo. De acordo com uma  pesquisa da Bloomberg Markets Live  realizada entre 29 de março e 1º de abril, 48% dos investidores esperam que os EUA entrem em recessão no próximo ano. Outros 21% esperam que a desaceleração aconteça em 2024, enquanto 15% dos 525 entrevistados esperam que a recessão chegue já este ano.

 

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Com a pandemia ainda persistente, a invasão russa da Ucrânia pressionando ainda mais os preços ao consumidor já em alta e os bloqueios chineses potencialmente interrompendo as cadeias de suprimentos, as perspectivas econômicas estão atualmente obscurecidas por incertezas. E onde há nuvens, muitas vezes há chance de chuva ou, neste caso, recessão.

Agora, o alerta do Deutsche Bank de uma desaceleração mais profunda causada pela busca do Federal Reserve para derrubar a inflação teimosamente alta.
“Teremos uma grande recessão”, escreveram economistas do Deutsche Bank em um relatório a clientes na terça-feira.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

O problema, de acordo com o banco, é que, embora a inflação possa estar chegando ao pico, levará “muito tempo” antes de voltar à meta de 2% do Fed. Isso sugere que o banco central aumentará as taxas de juros de forma tão agressiva que prejudicará a economia.

“Consideramos altamente provável que o Fed tenha que pisar no freio com ainda mais firmeza, e uma recessão profunda será necessária para controlar a inflação”, escreveram economistas do Deutsche Bank em seu relatório com o título ameaçador: “Por que a próxima recessão será pior do que o esperado.”

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Os preços ao consumidor subiram 8,5% em março, o ritmo mais rápido em 40 anos. O mercado de trabalho continua em chamas, com a Moody’s Analytics projetando que a taxa de desemprego em breve cairá para o nível mais baixo desde o início dos anos 1950.

Para defender seu caso, o Deutsche Bank criou um índice que acompanha a distância entre inflação e desemprego nos últimos 60 anos e as metas declaradas do Fed para essas métricas.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Essa pesquisa, de acordo com o banco, conclui que o Fed hoje está “muito mais atrás da curva” do que desde o início dos anos 1980, um período em que a inflação extremamente alta forçou o banco central a aumentar as taxas de juros para níveis recordes, esmagando o economia.

A história mostra que o Fed “nunca foi capaz de corrigir” excessos ainda menores de inflação e emprego “sem empurrar a economia para uma recessão significativa”, disse o Deutsche Bank.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Dado que o mercado de trabalho “se apertou demais” em até dois pontos percentuais de desemprego, o banco disse: “Algo mais forte do que uma recessão leve será necessário para fazer o trabalho”.

A boa notícia é que o Deutsche Bank vê a economia se recuperando em meados de 2024, à medida que o Fed inverte o curso de sua luta contra a inflação.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

© 2024 Todos os direitos reservados Gazeta Brasil.

Sair da versão mobile