Mundo

Rússia alerta que Suécia e Finlândia se tornarão ‘alvo de ataque’ se aderirem à Otan

Em entrevista ao site Unherd nesta quinta-feira (12), o vice-embaixador da Rússia na ONU, Dmitry Polyanskiy, alertou que a adesão da Suécia e da Finlândia à Otan os transformaria países inimigos e que eles se tornariam ‘alvo de ataque’ da Rússia.

“Eles sabem que no momento em que se tornarem membros da Otan, isso implicará em certos movimentos de espelho do lado russo”, disse Polyanskiy.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

 “Se houver destacamentos da OTAN nesses territórios, esses territórios se tornariam um alvo – ou um possível alvo – para um ataque”, completou.

“A OTAN é um bloco muito hostil para nós – é um inimigo e a própria OTAN admitiu que a Rússia é um inimigo. Isso significa que a Finlândia e a Suécia, de repente, em vez de países neutros, tornam-se parte do inimigo e assumem todos os riscos. Então eles arcariam com certos riscos de defesa, é claro, certos custos econômicos – mas cabe a eles decidir… Eles estavam vivendo normalmente como bons vizinhos conosco por dezenas de anos; se eles de repente optarem por se tornar parte de um bloco muito hostil, é com eles”, afirmou.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

O diplomata deu a entender, no entanto, que a Rússia não estava especialmente preocupada com a decisão, e que ela não mudou a situação de segurança na Europa:

“Eu não acho que será realmente um golpe para a segurança da Rússia que esses dois estados se tornem membros da OTAN – espero que não, mas se o fizerem seria a pior solução para eles, mas não para a Rússia. A Rússia está pronta para enfrentar as ameaças da OTAN, a Rússia tomou as precauções necessárias para isso. Isso não muda muito a situação de segurança na Europa, que é dominada e agravada pela ameaça da OTAN à Rússia por muitos anos”.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Em outra parte da discussão – às vezes acalorada -, o diplomata repetiu a insistência de que não há guerra na Ucrânia, disse que a adesão da Ucrânia à UE não poderia mais fazer parte de nenhum acordo de paz (o que é uma mudança em relação a um mês atrás) e que ele estava “absolutamente certo” que a Rússia usaria armas nucleares se enfrentasse uma ameaça existencial.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

© 2024 Todos os direitos reservados Gazeta Brasil.

Sair da versão mobile