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Preços globais do trigo batem recorde após Índia proibir exportação

Os preços do trigo bateram um novo recorde no comércio europeu nesta segunda-feira (16), depois que a Índia decidiu proibir as exportações da commodity.

Para diminuir os impactos dos preços locais do produto, o governo indiano anunciou nesta sábado (14) o bloqueio das exportações de trigo.

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O preço subiu para € 435 (R$ 2.292,58) por tonelada com a abertura do mercado europeu.

Os preços globais do trigo dispararam devido a temores de oferta desde a invasão da Rússia, em fevereiro, da potência agrícola da Ucrânia, que anteriormente representava 12% das exportações globais.

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O aumento, exacerbado pela escassez de fertilizantes e colheitas fracas, alimentou a inflação globalmente e aumentou os temores de fome e agitação social nos países mais pobres.

ÍNDIA PROÍBE EXPORTAÇÕES DE TRIGO

A Índia, o segundo maior produtor de trigo do mundo, disse no sábado que estava proibindo as exportações após o março mais quente já registrado, com os comerciantes precisando de aprovação expressa do governo para fechar novos negócios.

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Nova Délhi disse que a medida é necessária para proteger a segurança alimentar de seus próprios 1,4 bilhão de pessoas em face da menor produção e dos preços globais acentuadamente mais altos.

Algumas partes da Índia viram os preços do trigo e da farinha saltarem de 20 a 40 % nas últimas semanas, disse o secretário de Comércio BVR Subrahmanyam no domingo.

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Por causa do forte aumento dos preços globais, alguns agricultores estavam vendendo para comerciantes e não para o governo.
Isso deixou o governo preocupado com seu estoque de quase 20 milhões de toneladas – esgotado pela pandemia – necessário para doações a milhões de famílias pobres e para evitar qualquer possível fome.

Os acordos de exportação acordados antes da diretiva emitida em 13 de maio ainda podem ser honrados, mas futuros embarques precisam de aprovação do governo, disse.

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No entanto, as exportações também podem ocorrer se Nova Délhi aprovar pedidos de outros governos “para atender às suas necessidades de segurança alimentar”.

A Índia, que possui grandes estoques de proteção, disse anteriormente que estava pronta para ajudar a preencher parte da escassez de oferta causada pela guerra na Ucrânia.

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Na semana passada, a Índia disse que enviaria delegações ao Egito, Turquia e outros lugares para discutir o aumento das exportações de trigo. Não ficou claro se essas visitas serão realizadas agora.

CRÍTICAS DO G7

A proibição de exportação atraiu fortes críticas do Grupo dos Sete países industrializados, que disse que tais medidas “agravariam a crise” do aumento dos preços das commodities.

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A Índia registrou seu março mais quente já registrado – devido às mudanças climáticas – e nas últimas semanas viu uma onda de calor escaldante com temperaturas acima de 45 graus Celsius (113 Fahrenheit).

Isso atingiu os agricultores do norte da Índia, que produz trigo, levando o governo a prever que a produção cairia pelo menos 5% este ano, de 109 milhões de toneladas em 2021.

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