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‘Festival de Cannes’: ‘O ódio vai desaparecer e os ditadores morrerão’, diz Zelensky

Na tarde desta terça-feira (17), o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, discursou na cerimônia de abertura da 75ª edição do Festival de Cinema de Cannes e disse que o mundo precisa de um novo Charles Chaplin.

Em transmissão ao vivo, Zelensky chamou a atenção para a situação em seu país, alvo de uma guerra iniciada pela Rússia, e enfatizou que a Ucrânia continuará “lutando”, porque não há “outra escolha”.

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“Eu estou certo que o ‘ditador’ vai perder”, disse ele, em referência ao filme de Charlie Chaplin e ao líder russo, Vladimir Putin.

“Precisamos de um novo Chaplin que prove que o cinema de hoje não é mudo”, acrescentou.

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Segundo Zelensky, “o cinema não deve ficar calado” e “o ódio acabará por desaparecer e os ditadores morrerão”. “Estamos em guerra pela liberdade”, enfatizou o ucraniano, sendo muito aplaudido.

Durante seu discurso, Zelensky citou também a produção “Apocalypse Now” e se referiu ao documentário Mariupolis 2″, filme do diretor Mantas Kvedaravicius, fora da competição. O cineasta, que havia realizado “Mariupolis” em 2016, voltou à Ucrânia no início da guerra para reencontrar os artistas de sua 1ª produção, mas foi capturado e assassinado pelo exército russo em Mariupol.

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Antes de ser presidente, Zelensky trabalhou como ator, estrelando “Servant of the People”, uma sátira da TV ucraniana que antecedeu a sua eleição, em 2019, como líder da Ucrânia.

A cerimônia de abertura de Cannes é apresentada pela atriz belga Virginie Efira e já exibiu o filme “Coupez!” (“Corta”, em tradução livre), do diretor francês Michel Hazanavicius. Durante o festival, que acontecerá até 28 de maio, 21 produções disputarão a Palma de Ouro.

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