O presidente russo, Vladimir Putin, demitiu várias generais no início desta semana, enquanto Moscou continua a sofrer perdas entre seus principais oficiais e generais durante a invasão da Ucrânia.
Cinco generais de alto escalão — Major Gens. Vasily Kukushkin, Alexander Laas, Andrey Lipilin, Alexander Udovenko e Yuri Instrankin — além do coronel de polícia Emil Musin foram demitidos pelo presidente russo na segunda-feira, informou o jornal russo Pravda , citando um extrato do decreto, que uma fonte próxima ao Ministério da Os Assuntos Internos da Rússia confirmaram a autenticidade da notícia.
O Pravda, citando a organização de mídia russa RBC, observou que um procedimento padrão de reorganização de funcionários explicava o motivo pelo qual os altos funcionários haviam sido demitidos.
Mas o desenvolvimento ocorre quando as autoridades notaram que a Rússia sofreu uma perda sem precedentes de altos oficiais e generais.
“Na história moderna, não há situação comparável em termos de mortes de generais. … Aqui, do lado russo, em um período de dois meses, vimos pelo menos uma dúzia, se não mais, de generais russos mortos”, disse o ex-comandante supremo aliado da OTAN, almirante aposentado James Stavridis, a John Catsimatidis em WABC 770 AM em uma entrevista no início do mês passado .
O Ministério da Defesa do Reino Unido também observou que a Rússia provavelmente sofreu sérias perdas de “oficiais de nível médio e subalterno” em meio ao conflito em andamento.
“Os comandantes de brigadas e batalhões provavelmente se posicionam em perigo porque são mantidos em um nível intransigente de responsabilidade pelo desempenho de suas unidades. Da mesma forma, os oficiais subalternos tiveram que liderar as ações táticas de nível mais baixo, pois o exército não possui o quadro de suboficiais altamente treinados e capacitados que cumprem esse papel nas forças ocidentais ”, disse o ministério em uma atualização de inteligência tarde.