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Caminhoneiros fazem protestos na Argentina por falta de diesel

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Os sindicatos dos transportes realizam nesta quarta-feira (22) na Argentina manifestações e cortes nas rotas de diferentes partes do país devido à escassez de diesel, as sobretaxas e o aumento dos custos que têm que enfrentar.

De acordo com o mapa de abastecimento de diesel da Argentina, elaborado pela FADEEAC (federação do transporte de mercadorias), existem 21 cidades que apresentam problemas no acesso ao combustível. E essa falta de dieses, além de afetar  dois setores fundamentais para a economia como transporte e agricultura, também resulta em forte proteste caminhoneiros que protestam pelo país.

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De acordo com um relatório do Instituto Argentino de Energia General Mosconi (IAE Mosconi), as perspectivas energéticas são sombrias. Um documento da entidade garante que  a atual crise de abastecimento  não se deve à escassez de recursos, mas sim ao seu desperdício.

Os protestos já duram dois dias na província de Tucumán, convocados pela Associação de Transportadores de Carga de Tucumán, denunciando que naquela província do noroeste da Argentina não recebem combustível e pagam por ele a um preço mais alto do que em outros distritos, o que gerou que a colheita teve que ser interrompida, conforme anunciado pela indústria açucareira.

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O Sindicato Nacional dos Transportadores acompanhou com a convocação da última terça-feira para uma greve para regularizar o fornecimento de combustível e tarifas, entre outras demandas.

A mobilização causou caos no trânsito nesta quarta-feira devido ao bloqueio de caminhões na rodovia que liga a cidade de Buenos Aires à cidade de La Plata, capital da província de Buenos Aires, o que deu visibilidade ao protesto.

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O sindicato nacional de caminhoneiros, UNTRA, pediu ao governo que assegure o que descreveu como preços proporcionais do diesel, de acordo com um comunicado na quarta-feira. Outras associações se juntaram aos bloqueios nas rodovias, explodindo o aumento do custo do diesel.

Na semana passada, o Banco Central da Argentina elevou sua taxa básica de juros pela sexta vez este ano, e atingiu patamar de 52%. O aumento de 300 pontos-base é uma tentativa do governo socialista de lidar com a maior inflação do país em 30 anos.

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