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Homem de 101 anos que atuou em campo de concentração nazista é condenado a 5 anos de prisão na Alemanha

A Justiça alemã condenou nesta segunda-feira Josef Schütz, de 101 anos, a uma pena de cinco anos de prisão por abusos cometidos durante o Holocausto, quando atuou como guarda num campo de concentração nazista.

Ele é a pessoa mais velha já julgada por crimes durante o massacre de judeus comandando por Adolf Hitler. O idoso nega as acusações.

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“Senhor Schütz, você teve um papel ativo durante três anos no campo de concentração de Sachsenhausen, onde foi cúmplice de assassinatos em massa. (…) Todas as pessoas que queriam fugir do campo foram fuziladas. Portanto, qualquer guarda do campo participou ativamente dos assassinatos”, disse o presidente do tribunal, juiz Udo Lechtermann.

O advogado de defesa já havia anunciado que em caso de uma sentença muito dura — a pena é superior aos três anos contemplados no direito alemão em casos de cumplicidade em assassinato — ele apresentaria recurso de apelação, o que atrasaria o cumprimento da sentença até o início de 2023.

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Dada a idade avançada e a saúde frágil do acusado, que compareceu em liberdade ao processo, é pouco provável que ele seja preso.

Schütz, ex-cabo da divisão Totenkopf da SS, organização paramilitar ligada ao Partido Nazista, foi guarda do campo de concentração de Sachsenhausen, em Oranienburg, entre 1942 e 1945.

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A acusação, que foi apresentada em fevereiro do ano passado, aponta “cumplicidade na morte” de 3.518 prisioneiros. Os promotores argumentam também que o homem contribuiu “material e intencionalmente” para os assassinatos.

Aprisionados no campo de Sachsenhausen, que operou entre 1936 e 1945, estiveram judeus, ciganos, opositores do regime nazista de Hitler e gays. Assassinatos, trabalhos forçados e “experimentos médicos” estão entre os crimes perpetrados no campo.

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