Mundo

Rebelião em prisão deixa 52 mortos e 30 feridos na Colômbia

Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão.
Telegram: [link do Telegram]
WhatsApp: [link do WhatsApp]

Cinquenta e dois detentos morreram durante um motim na madrugada desta terça-feira (28) em uma prisão no presídio de Tuluá, Valle del Cauca, no sudoeste da Colômbia. Conforme relatado pelas autoridades até o momento, esse incêndio, que deixou pelo menos 30 feridos, começou com uma tentativa de fuga, onde os internos incendiaram colchões.

 

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Ainda de acordo com as primeiras versões das autoridades aos familiares que chegaram fora do presídio, o dano ocorreu apenas no pavilhão oito. Os feridos foram transferidos para centros de saúde do município e em princípio há 13 pessoas gravemente feridas.

“Infelizmente há um motim no pavilhão número 8 do presídio de Tuluá onde estão 1.267 presos. Estamos fazendo as respectivas verificações do que foi apresentado e as hipóteses podem ser muitas: entre elas uma tentativa de fuga, uma perturbação da ordem por (essas pessoas) para encobrir alguma situação. Mas agora, infelizmente, temos esse resultado e estamos prosseguindo para lá. A nossa Polícia Nacional, o CTI (Corpo de Investigação Técnica) e os Bombeiros estão a apoiar-nos ao longo desta situação desastrosa”, disse o oficial superior na rádio.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

“Temos vários feridos do Inpec. É que deve-se levar em conta que há 180 que estavam no pavilhão. Acenderam tapetes para impedir a entrada do guarda e se afetaram. (Os funcionários) com o sistema de extintor e outros que tentamos controlar, mas foi um efeito cascata. Conseguiram retirar mais da metade (desses) que estavam naquele pavilhão, caso contrário o resultado teria sido pior do que o que temos atualmente”, disse à emissora.

O oficial descartou, por enquanto, que um preso de segurança máxima tenha fugido, mas aguarda o resultado de uma nova contagem de pessoas.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

O responsável explicou que a conflagração foi iniciada por estas pessoas que estão condenadas ou que estão sob medida de seguro, e que, além disso, o pessoal prisional foi afetado.

“Temos vários feridos do Inpec. É que deve-se levar em conta que há 180 que estavam no pavilhão. Acenderam tapetes para impedir a entrada do guarda e se afetaram. (Os funcionários) com o sistema de extintor e outros que tentamos controlar, mas foi um efeito cascata. Conseguiram retirar mais da metade (desses) que estavam naquele pavilhão, caso contrário o resultado teria sido pior do que o que temos atualmente”, disse o diretor do presídio, general Tito Yesid Castellanos, à emissora La W Radio.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

 

O oficial descartou, por enquanto, que um preso de segurança máxima tenha fugido, mas aguarda o resultado de uma nova contagem de pessoas.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Diante da tragédia, a Procuradoria-Geral da República lamentou ter apelado às autoridades para garantir os direitos humanos das pessoas privadas de liberdade. “Comissão Especial da Procuradoria Geral da República viaja para Tuluá, para tratar da crise dos incêndios. O Delegado para a Defesa dos Direitos Humanos e a Direção Nacional de Investigações Especiais atuarão conjuntamente com a Regional Valle e a Provincial Buga”. Também solicitaram providências imediatas aos serviços de saúde do município.

Enquanto o presidente eleito, Gustavo Petro, destacou a importância de se repensar a política carcerária nacional. “O Estado colombiano encarou a prisão como um espaço de vingança e não de reabilitação”, disse. Disse ainda que é fundamental buscar a humanização dos presídios, assim como a dignidade dos detentos.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

© 2024 Todos os direitos reservados Gazeta Brasil.

Sair da versão mobile