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Na manhã desta segunda-feira (04), a polícia dinamarquesa afirmou que não há indícios que o ataque a tiros que deixou três mortos em um shopping do país tenha sido um “ato de terrorismo“.
De acordo com o inspetor-chefe Soren Thomassen, o suspeito parece ter agido sozinho e tinha um histórico de problemas de saúde mental.
O ataque ocorreu no domingo (03), em um shopping de Copenhague, capital da Dinamarca, e deixou três mortos, dois adolescentes de 17 anos e um cidadão russo de 47 anos.
Quatro pessoas estão em estado grave, mas com quadro clínico estável, informou a polícia.
O ataque segue um tiroteio mortal na vizinha Noruega na semana passada, no qual duas pessoas foram mortas por um atirador solitário na capital Oslo.
O show do cantor britânico Harry Styles que deveria ocorrer às 20h no horário local (15h no horário de Brasília), em uma casa de shows a menos de 1,6 km do shopping, foi cancelado.
Um evento no sul da Dinamarca para comemorar o fim das três primeiras etapas da corrida de ciclismo do Tour de France, organizado pelo príncipe herdeiro dinamarquês e com a presença da primeira-ministra Mette Frederiksen, também foi cancelado, informou a Casa Real.
A Dinamarca viu pela última vez um ataque de militantes em 2015, quando duas pessoas foram mortas e seis policiais ficaram feridas.
Um atirador atirou e matou um homem do lado de fora de um centro cultural que hospedava um debate sobre liberdade de expressão.
Depois matou uma pessoa do lado de fora de uma sinagoga judaica em centro da capital. O atirador foi morto em um tiroteio com a polícia.