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Presidente de fórum do BRICS afirma que Arábia Saudita, Egito e Turquia podem “muito em breve” se juntar ao grupo

A presidente do Fórum Internacional do BRICS, Purnima Anand, da Índia, afirmou que Turquia, Egito e Arábia Saudita podem “muito em breve” se juntar ao grupo das maiores economias em desenvolvimento, que já inclui Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, escreve o jornal russo Izvestia.

Anand disse que China, Rússia e Índia discutiram a questão durante a 14ª Cúpula do BRICS, realizada on-line entre 23 e 24 de junho.

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“Todos estes países têm manifestado o seu interesse de se juntar [ao grupo] e estão se preparando para se candidatar oficialmente. Acho que é um bom passo, porque a expansão tem sido sempre percebida de forma positiva; isso certamente vai fortalecer a influência do BRICS no mundo. Espero que os países adiram ao BRICS o mais rápido possível, por agora todos os representantes do ‘núcleo’ da organização estarem interessados na expansão. Portanto, vai acontecer muito em breve.”

A presidente do Fórum Internacional do BRICS também manifestou a sua certeza de que a adesão de Turquia, Egito e Arábia Saudita seria realizada de maneira rápida, por estes países já terem “iniciado o processo”. Contudo, acrescentou que a entrada não seria imediata.

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As revelações de Purnima Anand são confirmadas pelos comentários do chefe do Departamento das Relações Econômicas Internacionais do MRE chinês Li Kesin, expressos durante coletiva de imprensa após a 14ª Cúpula do BRICS em Pequim.

“Há uma série de países agora mesmo na porta [da adesão ao BRICS], por exemplo, Indonésia, Arábia Saudita, Egito e Argentina”, afirmou.

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Os países do BRICS concordam que o bloco precisa de novos membros, mas mantendo o seu caráter original, acrescentou o diplomata chinês. “Acho que existe uma opinião comum, de acordo com a qual devemos nos expandir, obtendo ‘novas caras’”, salientou.

O chefe do Departamento das Relações Econômicas Internacionais do MRE chinês destacou que a expansão do BRICS não visa “criar um novo bloco”, ao responder à pergunta sobre um eventual alargamento do grupo.

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O embaixador sul-africano na China, Siyabonga C. Cwele, que discursou com Li Kesin, salientou que o objetivo do BRICS é construir parceria, em vez de criar “grandes músculos”, referindo-se às políticas de criação de blocos de confronto.

O embaixador argentino na China, Sabino Vaca Narvaja, citado anteriormente pelo Global Times, afirmou que “o mecanismo de cooperação no âmbito do BRICS tem uma grande importância para a construção de um mundo novo, mais multipolar e equilibrado”.

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“Estamos interessados em nos juntar ao BRICS, porque se trata de um mecanismo de cooperação que é composto por economias em desenvolvimento. Não há condição nenhuma dentro do grupo, então toda a parceria se torna mutualmente vantajosa”, disse Narvaja.

Durante a 14ª Cúpula em Pequim, os países do BRICS concordaram em tomar medidas conjuntas a fim de fortalecer e reformar a gerência global e garantir a paz e segurança mundiais. Neste momento, a China é a presidente rotativa do BRICS, com a África do Sul pretendendo ocupar o cargo no ano que vem.

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Pequim convidou para participar das reuniões do grupo líderes de 13 países em desenvolvimento, entre eles Irã, Argélia, Argentina, Egito, Indonésia, Cazaquistão, Senegal, Uzbequistão, Camboja, Etiópia, Fiji, Malásia e Tailândia.

Ao discursar no início da cúpula, o líder chinês Xi Jinping apelou para o mundo “recusar hegemonia, intimidação e divisão”.

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Em julho, a República Islâmica do Irã se candidatou ao BRICS, depois de ter sido convidada à 14ª Cúpula do grupo em Pequim, na China.

A adesão do Irã ao BRICS vai trazer “valores acrescentados” para todas as partes, destacou o representante do Ministério das Relações Exteriores iraniano Said Hatipzade, citado pela agência de notícias Tasnim. O Irã, ao desejar se juntar ao BRICS, conta com uma “situação geográfica única” e “capacidades no âmbito de energia, trânsito e comércio”, bem como capacidades de se tornar uma “rota de ouro, ao juntar o Ocidente com o Oriente”.

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“Se o Irã e outras potências aderirem ao grupo, [o BRICS] poderá se tornar ainda mais forte e lançar um desafio às políticas do Ocidente”, acrescentou a agência de notícias iraniana IRNA.

*Com informações de Sputnik Brasil

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