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Atacama e o mistério do buraco com profundidade de prédio de 26 andares

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A comunidade de Tierra Amarilla, no deserto de Atacama, no Chile, está em alerta desde o final de semana, quando um gigantesco buraco, com 32 metros de diâmetro e 64 metros de profundidade, surgiu de forma desconhecida.

O buraco está localizado nas proximidades de uma área de extração mineral chamada Alcaparrosa, que faz parte da mina Candelária.

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“Recebemos no sábado uma reclamação dos cidadãos da comunidade sobre um sumidouro que teria ocorrido aqui na nossa comunidade”, disse o prefeito de Tierra Amarilla, Cristóbal Zúñiga, em uma entrevista publicada em seu perfil no Facebook.

“Estamos preocupados, pois é um medo que sempre tivemos como comunidade, o fato de estarmos cercados por jazidas de mineração e obras subterrâneas sob nossa comunidade”, completou.

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O delegado presidencial da Região do Atacama, Gerardo Tapia, encarregou o Sernageomin (Serviço Nacional de Geologia e Mineração) a fazer uma revisão in loco.

A profundidade da cratera, de 64 metros, é equivalente à altura de um edifício com 26 pavimentos. E sua localização é de 600 metros de distância do povoado de Tierra Amarilla

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Técnicos da Seremi (Secretaria da Região Ministerial) de Mineração da Região do Atacama, estiveram no local para inspecionar o buraco e afirmaram que não há danos às pessoas que vivem na comunidade.

Eles disseram que continuarão monitorando a situação.

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Ontem (1º), o Sernageomin determinou o fechamento dos acessos da mina até a obra localizada verticalmente ao túnel.

O prefeito alertou que a cratera “ainda está ativa” e continua a crescer em direção às casas. “Queremos esclarecer por qual o motivo ocorreu este evento, se o colapso é causado pela atividade mineira ou se é de outra natureza”, afirmou.

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“Iremos até às últimas consequências como município para proteger a nossa comunidade e acabar de uma vez por todas com estes abusos e a contaminação excessiva destas empresas mineiras”, declarou Zúñiga, dizendo que o que ocorreu em Tierra Amarilla seria uma prova de que as mineradoras, quando entregam seus pedidos de licenciamento ambiental, não são claras quanto aos impactos de suas atividades.

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