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A China disse que está realizando exercícios militares nas águas de suas costas sul e nordeste nesta semana, enquanto a presidente da Câmara dos EUA, Nancy Pelosi, se prepara para possivelmente viajar a Taiwan para uma visita à qual Pequim se opôs.
Disparos reais ocorrerão no Mar de Bohai, um trecho de água na costa nordeste da China, de segunda a quinta-feira, de acordo com um aviso divulgado segunda-feira pelas autoridades chinesas de segurança marítima.
As autoridades também divulgaram em um aviso separado que os militares chineses realizariam outro conjunto de exercícios de terça a sábado em águas a leste da província insular de Hainan, no sul.
Os anúncios vêm na preparação para uma escala planejada de Taiwan por Pelosi, que embarcou em uma turnê asiática no fim de semana e chegou primeiro a Cingapura para reuniões de segunda-feira com líderes locais.
Ela deve visitar a Malásia na terça-feira, com Coreia do Sul e Japão também no roteiro.
Os avisos chineses, destinados a alertar navios civis para evitar águas onde os exercícios estavam ocorrendo, não forneceram mais detalhes sobre os exercícios.
No fim de semana, as autoridades também anunciaram exercícios militares em águas próximas da cidade portuária de Dalian, no nordeste do país, programados para durar de domingo até 14 de agosto.
Na segunda, um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China renovou os alertas de que o Exército de Libertação Popular “não ficará de braços cruzados” se Pelosi for para Taiwan, uma ilha democraticamente autogovernada que Pequim reivindica como seu território.
O Comando do Teatro Oriental do PLA, que supervisiona as forças militares posicionadas mais próximas de Taiwan, publicou um vídeo de aproximadamente 2 minutos e meio nas mídias sociais na noite de segunda-feira que mostrava as forças aéreas, marítimas e terrestres chinesas realizando treinamento e disparando mísseis.
“Pronto e esperando, lutando sob comando”, dizia o post na mídia social. “Enterre todos os inimigos que chegarem”.
Autoridades dos EUA disseram que Pequim parecia estar se posicionando para dar respostas à visita, incluindo realizar exercícios militares, disparar mísseis no Estreito de Taiwan ou perto da ilha ou enviar mais aeronaves e embarcações navais para áreas mais próximas de Taiwan, onde não operado.