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A presidente da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, deve chegar a Taiwan nesta terça-feira (02), apesar das ameaças feitas pela China. Os EUA não confirmaram a viagem, mas declararam que ela tem o direito de viajar à ilha.
Na semana passada, o ditador comunista da China, Xi Jinping, afirmou ao presidente dos EUA, Joe Biden, que suas forças armadas não ficariam “observando de braços cruzados” a visita da autoridade norte-americana à ilha.
Ontem, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Zhao Lijian, disse que seria “uma interferência grosseira nos assuntos internos da China” se a deputada fosse a Taiwan e alertou que isso levaria a “desenvolvimentos e consequências muito graves”.
Na ONU, representantes chineses reforçaram que a visita de Pelosi “prejudicará as relações entre Estados Unidos e China”.
O embaixador da China na ONU, Zhang Jung, afirmou que a viagem era uma “provocação” ao país.
De acordo com a agência de notícias Reuters, especialistas em relações exteriores esperam que a China responda à visita intensificando a reivindicação de soberania de Taiwan, lançando mísseis ao redor da ilha ou praticando manobras militares aéreas ou navais em larga escala.