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EUA aprovam venda de 222 mísseis ao Brasil

O Departamento de Estado dos EUA aprovou uma potencial venda de mísseis do tipo Javelin para o Brasil por 74 milhões de dólares (cerca de 374 milhões de reais), que estava paralisada há meses por parlamentares de alto escalão.

A informação consta em notificação formal enviada ao Congresso dos Estados Unidos na terça-feira (09).

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O Departamento de Estado deu seu endosso final ao pacote de 222 mísseis projetados para abater e destruir tanques após o que várias fontes disseram ser um esforço liderado pelos democratas para bloquear a venda devido a preocupações com o presidente Jair Bolsonaro (PL).

A Agência de Cooperação e Segurança de Defesa (DSCA, na sigla em inglês), ligada ao Pentágono, disse que informou o Congresso sobre a possível venda dos mísseis de ponta, que ganharam fama por seu uso efetivo pelas forças ucranianas contra blindados russos.

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Os mísseis são produzidos em conjunto pelas empresas de defesa Raytheon Technologies Corp e Lockheed Martin Corp.

O anúncio veio um dia depois que a Reuters foi a primeira a relatar o atraso no acordo.

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A oferta do Brasil para adquirir os mísseis foi originalmente feita quando o ex-presidente Donald Trump estava na Casa Branca.

O Departamento de Estado deu um aceno preliminar à proposta no final do ano passado, apesar das objeções de algumas autoridades americanas de baixo escalão, segundo pessoas familiarizadas com o assunto.

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Mas o acordo foi adiado depois que foi enviado para uma revisão “informal” confidencial pelos dois presidentes democratas e dois líderes republicanos dos Comitês de Relações Exteriores do Congresso.

O senador Bob Menendez e o deputado Gregory Meeks, colegas democratas de Biden, encheram o Departamento de Estado de perguntas desde o início deste ano, disseram as fontes.

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Muitas outras negociações de armas foram concluídas em poucos meses.

Não ficou imediatamente claro por que os legisladores seniores finalmente permitiram que o acordo com o Brasil avançasse.

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Respondendo às perguntas dos legisladores sobre se o Brasil tinha uma necessidade legítima de tal armamento, o DSCA disse que melhoraria a segurança de um importante parceiro regional dos EUA e aumentaria sua capacidade de “enfrentar ameaças futuras”.

Notificar formalmente todo o Congresso sobre uma proposta de venda de armas abre uma janela limitada no tempo – normalmente de 30 dias – durante a qual os legisladores podem bloqueá-la aprovando uma resolução na Câmara dos Deputados e no Senado. Tal passo raramente é dado, no entanto.

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Apesar da aprovação do Departamento de Estado, a notificação não indica que um contrato tenha sido assinado ou que as negociações tenham sido concluídas.

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