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G7 exige retirada russa da usina nuclear da Ucrânia

Os ministros das Relações Exteriores dos países do Grupo dos 7 (G7) alertaram nesta quarta-feira (10) que a ocupação militar russa de uma usina nuclear ucraniana aumenta o risco de um perigoso acidente nuclear.

A declaração veio depois que os danos à instalação foram condenados por autoridades atômicas internacionais.

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Em uma declaração conjunta, os ministros das Relações Exteriores do G7 exigiram que a Rússia devolva o controle total da Usina Nuclear de Zaporizhzhya, localizada no sudeste do país, no rio Dnipro, enquanto também exigem que a Rússia retire suas tropas da Ucrânia. 

O bombardeio perto da usina nuclear nos últimos dias danificou algumas das instalações e feriu um segurança, segundo autoridades ucranianas. Não está claro se o bombardeio veio de forças russas ou ucranianas, que tentam expulsar os militares russos desde que invadiram o país em fevereiro.

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Os ministros das Relações Exteriores do G7 disseram que a ocupação da usina nuclear pela Rússia coloca em risco a região.

“Continuamos profundamente preocupados com a séria ameaça que a apreensão de instalações nucleares ucranianas e outras ações das forças armadas russas representam para a segurança dessas instalações, aumentando significativamente o risco de um acidente ou incidente nuclear e colocando em perigo a população da Ucrânia. Estados vizinhos e a comunidade internacional”, escreveram os ministros das Relações Exteriores do G7, representando os EUA, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e União Europeia. 

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As forças ucranianas alertaram neste sábado que um suposto bombardeio russo feriu um guarda de segurança ucraniano na usina e danificou uma instalação de armazenamento de combustível seco, mas a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) disse que as medições de radiação disponíveis continuam a mostrar níveis normais. 

O bombardeio anterior havia danificado o sistema de fornecimento de energia externo da usina.

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Os ministros das Relações Exteriores do G7 disseram ainda que a ocupação da usina pela Rússia “mina a capacidade da AIEA [Agência Internacional de Energia Atômica] de monitorar as atividades nucleares pacíficas da Ucrânia para fins de salvaguarda”.

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, havia dito anteriormente que “qualquer ataque a usinas nucleares é… suicida”.

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A secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre , disse na terça-feira que a Casa Branca está monitorando de perto a situação na fábrica de Zaporizhzhya. Ela disse que as autoridades não viram indicações de níveis de radiação aumentados ou anormais, mas pediram à Rússia que devolva as plantas “controle total à Ucrânia”. 

“De nossa parte, continuaremos a apoiar os esforços da Agência Internacional de Energia Atômica para cumprir seu mandato de salvaguardas técnicas para ajudar a Ucrânia com medidas de segurança e proteção nuclear em suas instalações nucleares.”

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