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Rússia reduz embarques de petróleo para a Europa Central

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Vários países da Europa dependentes da energia russa sofreram outro golpe com a confirmação nesta terça-feira (9) de que os embarques de petróleo pararam através de um oleoduto crítico.

A operadora estatal russa de oleodutos Transneft disse que suspendeu os embarques através do ramal sul do oleoduto Druzhba, que atravessa a Ucrânia para a República Tcheca, Eslováquia e Hungria.

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A Transneft citou complicações devido às sanções da União Europeia por sua ação em 4 de agosto, dizendo que seu pagamento à contraparte ucraniana da empresa foi recusado.

O trecho norte do oleoduto Druzhba, que atravessa a Bielorrússia até a Polônia e a Alemanha, não foi afetado, informou a Transneft.

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Os líderes da UE concordaram em maio em embargar a maioria das importações de petróleo russo até o final do ano como parte das sanções do bloco sobre a guerra de Moscou na Ucrânia.

O embargo abrange o petróleo russo trazido por mar, mas permitiu embarques temporários do oleoduto Druzhba para a Hungria e alguns outros países sem litoral na Europa central.

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A operadora da rede de oleodutos da Eslováquia, a Transpetrol, e a empresa de refino Slovnaft confirmaram que os embarques de Druzhba para o país haviam parado. A Eslováquia recebe quase todo o seu petróleo através do oleoduto Druzhba.

A Slovnaft, que pertence ao grupo de energia MOL da Hungria, disse que sua produção não foi afetada.

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O porta-voz da Slovnaft, Anton Molnar, disse que a empresa e a MOL estavam discutindo com a Rússia e a Ucrânia uma opção para a MOL, ou Slovnaft, pagar as taxas de trânsito.

“Os próximos dias mostrarão se é outra escalada da guerra energética da Rússia ou um problema técnico sobre pagamentos”, disse o ministro da Indústria e Comércio da República Tcheca, Jozef Sikela.

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O ministro da Economia da Eslováquia, Richard Sulik, disse anteriormente que seu país tem petróleo suficiente em suas reservas para cerca de 120 dias.

A Rússia também reduziu os embarques de gás natural para a Europa depois que a maioria dos países se recusou a cumprir a ordem de guerra do presidente russo, Vladimir Putin, exigindo pagamentos em rublos em vez de dólares ou euros.

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