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A Coreia do Norte declarou vitória sobre seu primeiro surto reconhecido de coronavírus, informou a mídia estatal nesta quinta-feira (11), quando a irmã do líder Kim Jong Un indicou que ele pode estar entre os infectados.
Durante uma reunião nacional para revisar as medidas antiepidêmicas do país, a irmã de Kim, Kim Yo Jong, uma alta autoridade do Partido dos Trabalhadores, disse que experimentou “sintomas de febre” durante o surto de três meses. A Coreia do Norte não tem recursos para testar amplamente o vírus, relatando principalmente “casos de febre” em vez de infecções confirmadas.
“Ele deve ser responsável até o fim do mundo e, portanto, não pode ficar na cama mesmo quando estava sofrendo com a febre alta e assustadora”, disse a agência de notícias estatal KCNA.
Medidas antiepidêmicas severas impostas em resposta ao surto foram suspensas, disse a agência.
Kim culpou a vizinha Coreia do Sul pelo surto no Norte, repetindo acusações anteriores de que o vírus havia entrado no país por meio de folhetos de propaganda e outros “objetos sujos”. “Não podemos mais ignorar o influxo ininterrupto de lixo” da Coreia do Sul, disse ela, ameaçando medidas de retaliação “mortais”.
Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças e outras autoridades dizem que é improvável que o vírus seja transmitido através do contato com superfícies e objetos contaminados.
Em uma mensagem de texto para a NBC News, o Ministério da Unificação da Coreia do Sul disse ser “profundamente lamentável que a Coreia do Norte esteja repetindo sua afirmação ultrajante sobre como o vírus Covid-19 foi introduzido na Coreia do Norte”.