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Na tarde desta segunda-feira (15), o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que o FBI levou três passaportes dele na operação de busca e apreensão na casa dele em Mar-a-Lago, na Flórida, no dia 8 de agosto.
Trump escreveu uma mensagem na rede social Truth Social: “Wow. Na operação do FBI em Mar-a-Lago eles roubaram meus três passaportes (um deles vencido) junto com todas as outras coisas. Esse é um ataque a um político oponente em um nível nunca visto antes no nosso país. Terceiro Mundo”.
Naquele dia, o FBI supostamente apreendeu 11 conjuntos de documentos confidenciais, entre os quais havia quatro que eram ultrassecretos e três secretos.
No total, teriam sido apreendidos mais de de 30 itens em mais de 20 caixas, pastas de fotos, uma nota manuscrita e a concessão executiva de clemência para Roger Stone, um aliado de Trump, amigo de longa data do ex-presidente.
Também foram incluídas na lista informações sobre o “presidente da França”.
Foi o Departamento de Justiça (órgão equivalente ao Ministério da Justiça) que pediu um mandado ao juiz Bruce Reinhart para revistar a casa do ex-presidente.
Ao fazer o pedido, o departamento argumentou que tinha motivos para acreditar que Trump violou a Lei de Espionagem.