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Autoridades do Paquistão divulgaram neste sábado (27) que as chuvas que estão devastando o país nos últimos dias já causaram mais de 1.200 mortes. Ao menos 30 milhões de pessoas foram afetadas pelas chuvas que atingem a nação asiática.
O novo número de mortos ocorreu um dia depois que o primeiro-ministro, Shehbaz Sharif, pediu ajuda internacional para combater os danos mortais das inundações. Mais de 33 milhões de pessoas foram deslocadas.
O governo declarou uma emergência para lidar com as inundações.
A Autoridade Nacional de Gestão de Desastres, em seu último relatório noturno, disse que 45 pessoas foram mortas em incidentes relacionados a inundações de sexta a sábado. Isso elevou o número de mortos desde meados de junho para 982, com 1.456 feridos.
Muitas partes do Paquistão tornaram-se inacessíveis, e as equipes de resgate estão lutando para evacuar milhares de pessoas isoladas de áreas afetadas pelas enchentes. As províncias do Baluchistão e Sindh são as áreas mais afetadas.
A mídia local informou na noite de sábado que a barragem de Kach, perto da cidade de Ziarat, a 130 quilômetros de Quetta, capital do Baluchistão, rompeu devido a fortes inundações – colocando em risco a vida dos moradores locais. Outras barragens na área também foram danificadas.
Também houve relatos de que os manifestantes bloquearam a Rodovia do Indo, a única passagem segura entre Hyderabad e Karachi e o norte de Sindh e o resto do Paquistão em Naseerabad. Os manifestantes afirmam que os legisladores locais colocaram a população em perigo ao desviar a água da enchente.