Mundo

França acusa Rússia de usar fornecimento de gás como ‘arma de guerra’

A França acusou nesta terça-feira (30) Moscou de usar o fornecimento de energia como “uma arma de guerra”, já que a gigante russa de gás Gazprom GAZP.MM reduziu as entregas para uma de suas principais concessionárias e se preparou para interromper os fluxos ao longo do principal gasoduto para a Alemanha a partir de quarta-feira. As informações são da Reuters.

Os governos europeus estão tentando encontrar uma resposta ao aumento dos custos de energia para empresas e residências e encontrar alternativas ao suprimento russo para armazenar para o inverno.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Os países ocidentais temem que Moscou esteja elevando os preços do gás para tentar enfraquecer sua determinação em se opor à invasão da Ucrânia, uma tática que o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, apelidou na segunda-feira de terrorismo econômico. Moscou nega que esteja fazendo isso.

O gasoduto Nord Stream 1, o principal canal de gás russo para a Europa, tornou-se um ponto de inflamação na guerra econômica entre Moscou e Bruxelas. A Europa já está avisada de que os suprimentos serão reduzidos, pois a Gazprom desliga o Nord Stream 1 de quarta a sexta-feira para manutenção.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse na terça-feira que os problemas tecnológicos causados ​​pelas sanções ocidentais são a única coisa que impede o fornecimento de gás via Nord Stream 1.

Mas a ministra de Transição de Energia da França, Agnes Pannier-Runacher, disse na terça-feira: “Muito claramente a Rússia está usando gás como arma de guerra e devemos nos preparar para o pior cenário de uma interrupção completa do fornecimento”.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Ela estava falando com a rádio France Inter depois que a concessionária francesa Engie ENGIE.PA disse que receberia menos gás da Gazprom a partir de terça-feira por causa de uma disputa contratual não especificada.

A Rússia está bombeando gás via Nord Stream 1 com apenas 20% da capacidade e há temores de que a interrupção desta semana possa ser estendida.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

“Existem garantias de que, além dos problemas tecnológicos causados ​​pelas sanções, nada impede o abastecimento”, disse Peskov, do Kremlin à agência, quando perguntado se há garantias de que a Gazprom reiniciará os fluxos de gás via Nord Stream 1.

Os ministros de energia europeus realizarão uma reunião de emergência em 9 de setembro para discutir a crise.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

A Alemanha, a maior economia da Europa, está aberta a discutir um esquema de teto de preço no fornecimento de gás em nível europeu, disse uma fonte na Itália, citando uma mensagem de texto que o ministro da Economia da Alemanha enviou a seus colegas em toda a Europa.

A fonte disse que Robert Habeck enviou uma mensagem aos ministros de energia europeus sinalizando que Berlim estava aberta para discutir o teto de preço na reunião da próxima semana.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

O primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, vem pressionando por um teto de preço e também pediu medidas para dissociar o custo da eletricidade do preço do gás. Tal movimento permitiria que as famílias europeias usufruíssem dos benefícios da eletricidade produzida a partir de fontes mais baratas, como as renováveis.

Houve uma pausa na terça-feira, quando os preços de referência do gás no atacado holandês diminuíram, já que a Europa quase atingiu sua meta de lojas de gás 80% cheias, a ideia de um teto de preço circulou e os comerciantes obtiveram lucros após os preços recordes da semana passada.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

O contrato de gás do primeiro mês TRNLTTFMc1 caiu 3% a 259 euros/MWh na manhã de terça-feira, acima dos máximos de todos os tempos atingidos na semana passada, e está sendo negociado em níveis mais de cinco vezes os vistos há um ano.

“Qualquer ação que limite os preços da energia limitará a lucratividade da queima de gás para geração de energia, o que poderia alimentar a menor demanda de gás”, disseram analistas do ING.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

O custo crescente da crise foi ilustrado quando a Áustria, membro da UE, disse que estava se preparando para injetar bilhões de euros na empresa de eletricidade que abastece grande parte da capital Viena, depois que um aumento de preços nos mercados de energia a deixou incapaz de pagar as garantias necessárias para cobrir transações de mercado.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

© 2024 Todos os direitos reservados Gazeta Brasil.

Sair da versão mobile